Foi no passado sábado, 30 de março de 2019, que a Edicións Positivas celebrou um dos seus eventos mais importantes. ‘Arrincando Marcos‘ é a teima literária que insiste em abrir caminhos e fendas “para que as palavras respirem”, contam desde a organização.

Oito autoras da editora viajaram ao Porto para, como escrevia Méndez Ferrín, teimar em “abolir os marcos da Raia Seca e das linhas misteriosas que nos separam de Portugal no meio do rio Minho”.

O ato central foi aqui na Poetria –rua das Oliveiras, 72– às 19 horas, com um recital conjunto das artistas convidadas.

Aportam na cidade para apresentar a sua obra Roi Vidal –com ‘As máscaras brancas’–, Xabier Xil Xardón –com ‘Detéxtonos‘–, Quico –com ‘O tempo da cireixa’–, Rosalía Fernández Rial –com ‘Ningún amante sabe conducir‘–, Eduardo Estévez –com ‘[sen-fin]‘, Suso Díaz –com ‘A utopía que diluíu o vento‘–, Raúl Gómez Pato –com ‘Círculo’– e Paula Carballeira –com ‘hai quen escolle os camiños máis longos‘–.

Além do recital, o grupo também fez uma entrega de cravos vermelhos e uma leitura pública de poemas na praça da Galiza às 15.30 horas, sítio da estátua de Rosalía de Castro.

A jornada encerrou pela meia-noite com uma leitura coletiva do texto ‘QUE É GALICIA?’, de Lois Pereiro, num chamamento aos povos galego e português.