Escritora e jornalista, Maria Teresa Horta é conhecida como uma das mais destacadas feministas portuguesas.
Nasceu em Lisboa, em 1937, onde frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre e a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Em conjunto lançaram o livro Novas Cartas Portuguesas, que, na época, gerou forte impacto e contestação. Fez também parte do grupo Poesia 61.
Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redacção da revista Mulheres. Esta revista, um projecto pessoal de Maria Teresa Horta, consistiu num projecto feminista, de forte cunho essencialista.
A 8 de março de 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio. Foi também galardoada com o Prémio D. Dinis 2011 da Fundação Casa de Mateus pela sua obra "As Luzes de Leonor", o qual aceitou, embora se recusasse a recebê-lo das mãos do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, ao qual cabia entregá-lo, alegando que este está "a destruir o país".
Foi distinguida pelo Prémio Literário Correntes d’Escritas 2021.