Mário Cesariny no Atelier, Imagem da Fundação Cupertino de Miranda.

Mário Cesariny no Atelier, Imagem da Fundação Cupertino de Miranda.

 

Mário Cesariny

Poeta, autor dramático, ficcionista, crítico, ensaísta, tradutor e artista plástico português, nasceu a 9 de agosto de 1923, em Lisboa, e morreu a 26 de novembro de 2006, também naquela cidade.

Figura maior do surrealismo português, a influência que viria a exercer sobre as gerações poéticas reveladas nas décadas posteriores aos anos 50, período durante o qual publicou alguns dos seus títulos mais significativos, ainda não foi suficientemente avaliada. Promoveu a técnica conhecida por "cadáver esquisito", que consistia na elaboração de uma obra por um grupo de pessoas, num processo em cadeia criativa, na qual cada uma dava seguimento à criatividade da anterior, resultando numa espécie de colagem de palavras, a partir apenas de um acordo inicial quanto à estrutura frásica.

Como um dos principais críticos e teóricos do movimento surrealista, manteve ao longo da sua carreira inúmeras polémicas literárias, quer contra os detratores do surrealismo quer contra os que, na prática literária, o desvirtuavam.

Em 2005, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, entregue pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, e, em novembro desse mesmo ano, foi galardoado com o Grande Prémio Vida Literária, uma homenagem à sua notável contribuição para a literatura portuguesa.

 
Mário Cesariny em 1949 na primeira exposição de Os Surrealistas, grupo dissidente do Grupo Surrealista de Lisboa.

Mário Cesariny em 1949 na primeira exposição de Os Surrealistas, grupo dissidente do Grupo Surrealista de Lisboa.

Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas na Casa de Pascoaes.

Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas na Casa de Pascoaes.

“Mais Nobre que a Fábula”, Pintura de Mário Cesariny, 1971.

“Mais Nobre que a Fábula”, Pintura de Mário Cesariny, 1971.

 

Obras disponíveis