«Neste livro organizado, com prefácios seus, conselhos em briefings-posfácios, acções do dia-a-dia, momentos mais importantes ou impertinentes (de dupla interpretação), encontros e desencontros, amizades e amores, os gatos, referências musicais, pictóricas, sinestesias várias, ironia, tumulto e reflexão… Vidas e morte. Historietas como anedotas de duplo sentido: anecdota é o plural grego de anecdotós, Virgem, que, como o fósforo, tem chama, graça ou dom só da primeira vez. Depois, embora não perca a chama e o espírito, perde o dom, irreparável, deixa de ser donzela. Cousas felizmente antiiiiigas!, se bem que ainda, dizem, apreciadas por perversos. Ora, essas Mulheres falam de tudo e do Livro, e de seus amores e de livros e amor no mesmo poema. Uma rapsódia da vida quotidiana como poética artesanal, alternância do efémero e do mais perene, real e ilusório, tragicómico e íntimo, com musicalidade errática, arritmias da emoção. e falam da política do seu corpo, como no Código de cedência, Se, como um palestino agora circunscrito Só à faixa de Gaza/ És também obrigado a não ultrapassá-la...»