A Beira (num relâmpago); Duplo Passeio - Teixeira de Pascoaes

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Um longo período separa a publicação de A Beira (num relâmpago), escrito em 1916, e Duplo Passeio, editado em 1942. Ambos os livros descrevem um passeio de carro mas se em A Beira, "viajar em auto é correr o mundo, a cavalo num relâmpago", relatando-se a transformação vertiginosa da paisagem e as emoções originadas pela velocidade, em Duplo Passeio "o que se repete banaliza-se", pelo que, como explica António Mega Ferreira na sua introdução a este livro, "vulgarizador, o automóvel não é já o agente de uma percepção nova". A temática futurista de A Beira é substituída, em Duplo Passeio, pela caracterização da paisagem, da Natureza que se impõe ao homem para que este, com a sua arte, a falsifique. Como explica Pascoaes no epílogo de Duplo Passeio, "Que é a arte? Suponhamos que a Lua era o único astro alumiante; e que um poeta se lembrava de imaginar o sol e as cores e as formas que uma paisagem tomaria à sua luz. Resultaria falsa a paisagem? Pois bem: esta falsidade é a da arte".

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Um longo período separa a publicação de A Beira (num relâmpago), escrito em 1916, e Duplo Passeio, editado em 1942. Ambos os livros descrevem um passeio de carro mas se em A Beira, "viajar em auto é correr o mundo, a cavalo num relâmpago", relatando-se a transformação vertiginosa da paisagem e as emoções originadas pela velocidade, em Duplo Passeio "o que se repete banaliza-se", pelo que, como explica António Mega Ferreira na sua introdução a este livro, "vulgarizador, o automóvel não é já o agente de uma percepção nova". A temática futurista de A Beira é substituída, em Duplo Passeio, pela caracterização da paisagem, da Natureza que se impõe ao homem para que este, com a sua arte, a falsifique. Como explica Pascoaes no epílogo de Duplo Passeio, "Que é a arte? Suponhamos que a Lua era o único astro alumiante; e que um poeta se lembrava de imaginar o sol e as cores e as formas que uma paisagem tomaria à sua luz. Resultaria falsa a paisagem? Pois bem: esta falsidade é a da arte".

Um longo período separa a publicação de A Beira (num relâmpago), escrito em 1916, e Duplo Passeio, editado em 1942. Ambos os livros descrevem um passeio de carro mas se em A Beira, "viajar em auto é correr o mundo, a cavalo num relâmpago", relatando-se a transformação vertiginosa da paisagem e as emoções originadas pela velocidade, em Duplo Passeio "o que se repete banaliza-se", pelo que, como explica António Mega Ferreira na sua introdução a este livro, "vulgarizador, o automóvel não é já o agente de uma percepção nova". A temática futurista de A Beira é substituída, em Duplo Passeio, pela caracterização da paisagem, da Natureza que se impõe ao homem para que este, com a sua arte, a falsifique. Como explica Pascoaes no epílogo de Duplo Passeio, "Que é a arte? Suponhamos que a Lua era o único astro alumiante; e que um poeta se lembrava de imaginar o sol e as cores e as formas que uma paisagem tomaria à sua luz. Resultaria falsa a paisagem? Pois bem: esta falsidade é a da arte".

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