A Carvão - Fernando de Castro Branco

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O Verão deixou-nos este rasto de sol esquecido
no meio do Inverno. Como se um fio de sangue
aquecesse a morte nos dedos.
A meio da manhã escondo-me nesta luz, aqueço-me
a este calor sem rumo. Surpreendo pirilampos nus
recolhidos na intimidade de suas luzes
de chão. Também esta claridade nasceu por engano
no meio do frio, e eu procuro reconhecer
nesta meteorologia de desencontros
a minha própria nuvem.

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O Verão deixou-nos este rasto de sol esquecido
no meio do Inverno. Como se um fio de sangue
aquecesse a morte nos dedos.
A meio da manhã escondo-me nesta luz, aqueço-me
a este calor sem rumo. Surpreendo pirilampos nus
recolhidos na intimidade de suas luzes
de chão. Também esta claridade nasceu por engano
no meio do frio, e eu procuro reconhecer
nesta meteorologia de desencontros
a minha própria nuvem.

O Verão deixou-nos este rasto de sol esquecido
no meio do Inverno. Como se um fio de sangue
aquecesse a morte nos dedos.
A meio da manhã escondo-me nesta luz, aqueço-me
a este calor sem rumo. Surpreendo pirilampos nus
recolhidos na intimidade de suas luzes
de chão. Também esta claridade nasceu por engano
no meio do frio, e eu procuro reconhecer
nesta meteorologia de desencontros
a minha própria nuvem.