A Linha do Horizonte Está a Arder - João Cunha Borges
Estão os escombros ainda sob a cidade, a consciência permanente de amar e cair. Aquilo de que fujo é aquilo que persigo. Também o corpo se transladou para esse lugar onde é sempre noite. Quando me parece ver a claridade, pouco demora até que perceba a farsa. É a crueldade das miragens do deserto. Tenho no pescoço doze riscos de sangue para parar o tempo. Ao décimo terceiro golpe, o fim. Fecho os olhos sobre o horizonte, e na tepidez da dor lenta, pulsa ainda a vontade de ser o mais forte. Correr para a tangente luminosa da vida.
Estão os escombros ainda sob a cidade, a consciência permanente de amar e cair. Aquilo de que fujo é aquilo que persigo. Também o corpo se transladou para esse lugar onde é sempre noite. Quando me parece ver a claridade, pouco demora até que perceba a farsa. É a crueldade das miragens do deserto. Tenho no pescoço doze riscos de sangue para parar o tempo. Ao décimo terceiro golpe, o fim. Fecho os olhos sobre o horizonte, e na tepidez da dor lenta, pulsa ainda a vontade de ser o mais forte. Correr para a tangente luminosa da vida.
Estão os escombros ainda sob a cidade, a consciência permanente de amar e cair. Aquilo de que fujo é aquilo que persigo. Também o corpo se transladou para esse lugar onde é sempre noite. Quando me parece ver a claridade, pouco demora até que perceba a farsa. É a crueldade das miragens do deserto. Tenho no pescoço doze riscos de sangue para parar o tempo. Ao décimo terceiro golpe, o fim. Fecho os olhos sobre o horizonte, e na tepidez da dor lenta, pulsa ainda a vontade de ser o mais forte. Correr para a tangente luminosa da vida.