Bisonte — Daniel Jonas

13,30 €

«Bisonte» procura acolher uma poética de largo espectro, orçando grandes espaços, ruminando o horizonte, tratando de grandes pinceladas rítmicas. Estilisticamente livre, coopta várias dimensões líricas, formalmente múltiplas, com um certo apetite por poemas longos e 'paisagistas', discursivos e de fundo fôlego. O poema mimetiza o grande quadrúpede e a sua estepe. Subitamente, o grande páramo é engolido no vórtice de uma miniatura, como a flor para o bisonte. É deste modo uma poética de escalas e, se aproximadamente interpretável, trataria do problema da anulação, de um tipo de olhar romântico, natural, pulverizado por blocos colectivos e grandes agremiações unitárias militando contra o individual. Se o poema é um animal não pode dizer nada e a poesia nada diz. E, contudo, é loquaz, um torrencial e irreprimível movimento altíssono condenado paradoxalmente a desaguar num mar tonitruante que estrangula o dito na sua câmara de gritos. Ameaçado de extinção, o poema é o bisonte. E a extinção é, de certo modo, a negação da história.

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«Bisonte» procura acolher uma poética de largo espectro, orçando grandes espaços, ruminando o horizonte, tratando de grandes pinceladas rítmicas. Estilisticamente livre, coopta várias dimensões líricas, formalmente múltiplas, com um certo apetite por poemas longos e 'paisagistas', discursivos e de fundo fôlego. O poema mimetiza o grande quadrúpede e a sua estepe. Subitamente, o grande páramo é engolido no vórtice de uma miniatura, como a flor para o bisonte. É deste modo uma poética de escalas e, se aproximadamente interpretável, trataria do problema da anulação, de um tipo de olhar romântico, natural, pulverizado por blocos colectivos e grandes agremiações unitárias militando contra o individual. Se o poema é um animal não pode dizer nada e a poesia nada diz. E, contudo, é loquaz, um torrencial e irreprimível movimento altíssono condenado paradoxalmente a desaguar num mar tonitruante que estrangula o dito na sua câmara de gritos. Ameaçado de extinção, o poema é o bisonte. E a extinção é, de certo modo, a negação da história.

«Bisonte» procura acolher uma poética de largo espectro, orçando grandes espaços, ruminando o horizonte, tratando de grandes pinceladas rítmicas. Estilisticamente livre, coopta várias dimensões líricas, formalmente múltiplas, com um certo apetite por poemas longos e 'paisagistas', discursivos e de fundo fôlego. O poema mimetiza o grande quadrúpede e a sua estepe. Subitamente, o grande páramo é engolido no vórtice de uma miniatura, como a flor para o bisonte. É deste modo uma poética de escalas e, se aproximadamente interpretável, trataria do problema da anulação, de um tipo de olhar romântico, natural, pulverizado por blocos colectivos e grandes agremiações unitárias militando contra o individual. Se o poema é um animal não pode dizer nada e a poesia nada diz. E, contudo, é loquaz, um torrencial e irreprimível movimento altíssono condenado paradoxalmente a desaguar num mar tonitruante que estrangula o dito na sua câmara de gritos. Ameaçado de extinção, o poema é o bisonte. E a extinção é, de certo modo, a negação da história.

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