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Poesia Par de Olhos — Inês Morão Dias
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Par de Olhos — Inês Morão Dias

12,00 €

«Em poesia, é comum que os livros de estreia tenham temas muito nítidos e linguagem ainda difusa. "Par de Olhos", de Inês Morão Dias (n. 1988), parece inverter essa regra. A forma de escrever poemas patente neste livro (uma edição da resistente livraria Poetria, do Porto) nem parece de uma estreante, tal a segurança verbal, estrófica, sintáctica; em contrapartida, não saberíamos responder à pergunta 'sobre que é este livro?' E ainda que o 'sobre', em poesia, não seja um elemento determinante, é insólita a coexistência de linguagem precisa e tema vago. A não ser que o 'tema' seja a escolha do tema poético, ou antes, a escolha de uma atitude a ter em relação a temas poéticos. Tendentes à abstracção, os poemas deste livro nunca são de facto abstractos; capazes de nomear o quotidiano (o sofá, o PC, a mãe), parecem querer rasurar tudo o que seja da ordem da banalidade ou do pitoresco. (…) Por dúvida, ou por delicadeza, esta poesia hesita, faz-se mais cerebral do que gostava. E reconhece então que "o cubismo é humano”, quer dizer, que o humano está em processo, em montagem, em andamento: “Já te disse que não sou fotogénica mas que / sou muito / boa / em movimento?”»

Pedro Mexia

(livro com mais de 18 meses, válido para o cartão Amigo Poetria)

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«Em poesia, é comum que os livros de estreia tenham temas muito nítidos e linguagem ainda difusa. "Par de Olhos", de Inês Morão Dias (n. 1988), parece inverter essa regra. A forma de escrever poemas patente neste livro (uma edição da resistente livraria Poetria, do Porto) nem parece de uma estreante, tal a segurança verbal, estrófica, sintáctica; em contrapartida, não saberíamos responder à pergunta 'sobre que é este livro?' E ainda que o 'sobre', em poesia, não seja um elemento determinante, é insólita a coexistência de linguagem precisa e tema vago. A não ser que o 'tema' seja a escolha do tema poético, ou antes, a escolha de uma atitude a ter em relação a temas poéticos. Tendentes à abstracção, os poemas deste livro nunca são de facto abstractos; capazes de nomear o quotidiano (o sofá, o PC, a mãe), parecem querer rasurar tudo o que seja da ordem da banalidade ou do pitoresco. (…) Por dúvida, ou por delicadeza, esta poesia hesita, faz-se mais cerebral do que gostava. E reconhece então que "o cubismo é humano”, quer dizer, que o humano está em processo, em montagem, em andamento: “Já te disse que não sou fotogénica mas que / sou muito / boa / em movimento?”»

Pedro Mexia

(livro com mais de 18 meses, válido para o cartão Amigo Poetria)

«Em poesia, é comum que os livros de estreia tenham temas muito nítidos e linguagem ainda difusa. "Par de Olhos", de Inês Morão Dias (n. 1988), parece inverter essa regra. A forma de escrever poemas patente neste livro (uma edição da resistente livraria Poetria, do Porto) nem parece de uma estreante, tal a segurança verbal, estrófica, sintáctica; em contrapartida, não saberíamos responder à pergunta 'sobre que é este livro?' E ainda que o 'sobre', em poesia, não seja um elemento determinante, é insólita a coexistência de linguagem precisa e tema vago. A não ser que o 'tema' seja a escolha do tema poético, ou antes, a escolha de uma atitude a ter em relação a temas poéticos. Tendentes à abstracção, os poemas deste livro nunca são de facto abstractos; capazes de nomear o quotidiano (o sofá, o PC, a mãe), parecem querer rasurar tudo o que seja da ordem da banalidade ou do pitoresco. (…) Por dúvida, ou por delicadeza, esta poesia hesita, faz-se mais cerebral do que gostava. E reconhece então que "o cubismo é humano”, quer dizer, que o humano está em processo, em montagem, em andamento: “Já te disse que não sou fotogénica mas que / sou muito / boa / em movimento?”»

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Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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