Poemas Escolhidos - Yorgos Seferis

16,00 €
Esgotado

«O anjo 
há três anos atentos o esperávamos 
olhando muito perto 
os pinheiros a rebentação e as estrelas. 
Unindo o gume do arado ou a quilha do barco 
procurávamos encontrar de novo a primeira semente 
para que recomeçasse o drama antiquíssimo. 

Voltámos quebrados a nossas casas 
com membros lassos, com a boca decrépita 
pelo sabor da ferrugem e da ressalga. 
Quando despertámos viajámos para norte, alheios 
afundados dentro de névoas das asas imaculadas dos cisnes que nos feriam. 
Nas noites de inverno enlouquecia-nos o vento forte do levante 
Nos verões perdíamo-nos dentro da agonia do dia que não conseguia expirar. 

Trouxemos connosco 
estes relevos de uma arte humilde.»

Seja notificado por e-mail quando o livro voltar.
Adicionar ao carrinho

«O anjo 
há três anos atentos o esperávamos 
olhando muito perto 
os pinheiros a rebentação e as estrelas. 
Unindo o gume do arado ou a quilha do barco 
procurávamos encontrar de novo a primeira semente 
para que recomeçasse o drama antiquíssimo. 

Voltámos quebrados a nossas casas 
com membros lassos, com a boca decrépita 
pelo sabor da ferrugem e da ressalga. 
Quando despertámos viajámos para norte, alheios 
afundados dentro de névoas das asas imaculadas dos cisnes que nos feriam. 
Nas noites de inverno enlouquecia-nos o vento forte do levante 
Nos verões perdíamo-nos dentro da agonia do dia que não conseguia expirar. 

Trouxemos connosco 
estes relevos de uma arte humilde.»

«O anjo 
há três anos atentos o esperávamos 
olhando muito perto 
os pinheiros a rebentação e as estrelas. 
Unindo o gume do arado ou a quilha do barco 
procurávamos encontrar de novo a primeira semente 
para que recomeçasse o drama antiquíssimo. 

Voltámos quebrados a nossas casas 
com membros lassos, com a boca decrépita 
pelo sabor da ferrugem e da ressalga. 
Quando despertámos viajámos para norte, alheios 
afundados dentro de névoas das asas imaculadas dos cisnes que nos feriam. 
Nas noites de inverno enlouquecia-nos o vento forte do levante 
Nos verões perdíamo-nos dentro da agonia do dia que não conseguia expirar. 

Trouxemos connosco 
estes relevos de uma arte humilde.»