Sete Partidas - Manuel Alegre

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Um poema escreve-se entre a noite e a manhã

quando as águas irrompem na memória

e sob a página deixam a branca espuma

de um amor já distante um rosto um resto

um rasto um cheiro um som coisa nenhuma.

Caminha-se de encontro ao desencontro

e mesmo quando há ganho vem a perda

o segredo da História é o momento em que

tudo podia ser diferente. E o poema escreve-se

nesse breve senão. Para que dele fique

um tinir de cristal um fogo fátuo um eco

mesmo que não seja mais do que um virar

de página um imperceptível movimento

um acaso um se um mas que muda a vida.

E o poema é esse nada esse momento.

Até ao último instante D. Pedro espera

por Henrique e João. Mas Henrique não cumpre e João

morre de febres. Já ninguém se lhe junta.

Que futuro se foi com essas febres?

O poema será sempre essa pergunta.

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Um poema escreve-se entre a noite e a manhã

quando as águas irrompem na memória

e sob a página deixam a branca espuma

de um amor já distante um rosto um resto

um rasto um cheiro um som coisa nenhuma.

Caminha-se de encontro ao desencontro

e mesmo quando há ganho vem a perda

o segredo da História é o momento em que

tudo podia ser diferente. E o poema escreve-se

nesse breve senão. Para que dele fique

um tinir de cristal um fogo fátuo um eco

mesmo que não seja mais do que um virar

de página um imperceptível movimento

um acaso um se um mas que muda a vida.

E o poema é esse nada esse momento.

Até ao último instante D. Pedro espera

por Henrique e João. Mas Henrique não cumpre e João

morre de febres. Já ninguém se lhe junta.

Que futuro se foi com essas febres?

O poema será sempre essa pergunta.

Um poema escreve-se entre a noite e a manhã

quando as águas irrompem na memória

e sob a página deixam a branca espuma

de um amor já distante um rosto um resto

um rasto um cheiro um som coisa nenhuma.

Caminha-se de encontro ao desencontro

e mesmo quando há ganho vem a perda

o segredo da História é o momento em que

tudo podia ser diferente. E o poema escreve-se

nesse breve senão. Para que dele fique

um tinir de cristal um fogo fátuo um eco

mesmo que não seja mais do que um virar

de página um imperceptível movimento

um acaso um se um mas que muda a vida.

E o poema é esse nada esse momento.

Até ao último instante D. Pedro espera

por Henrique e João. Mas Henrique não cumpre e João

morre de febres. Já ninguém se lhe junta.

Que futuro se foi com essas febres?

O poema será sempre essa pergunta.