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Poesia Uma Mulher Aparentamente Viva -Cláudia R.Sampaio
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Uma Mulher Aparentamente Viva -Cláudia R.Sampaio

12,20 €

A mulher acordou com o mundo todo na cabeça
um magnífico chapéu de mares entrelaçados
E assim foi,
porque a mulher pode escolher ter o mundo noutro lugar
visto que o mundo não é sempre como aparenta ser
nem está sempre onde é certo estar

A mulher pensou:
Oh, que chapéu magnífico
Era tudo muito melhor quando imaginava
E movimentava-se como um asteroide
que se desloca pela língua
Sabia-se mais alta quando não falava
e subia, subia sempre
na esperança de um lugar onde coubesse
tudo o que pensou, mas não disse
tal como o mundo, não o de fora
mas qualquer coisa que não se visse

«A desarmante intimidade da poesia de Cláudia R. Sampaio coloca-nos no lugar intenso de quem parece esperar-se uma resposta. Assistimos à sua auscultação, à ansiedade pelo diálogo, sabendo bem que não é nossa a palavra que a salvaria, mas a tentação fica inteira na nossa boca. A força da sua poesia retira-nos a possibilidade de passarmos incólumes. Estamos comprometidos desde a leitura dos primeiros versos. Somos todas as pessoas que ama, que precisa de amar, e somos todas as pessoas que a magoaram ou se tornaram insuficientes. A força desta poesia não é, contudo, por confrangimento. Muito ao contrário. É pela humanidade, pela fortuna ética, pela beleza da expressão tão nua, tão sem máscaras de estilo que resulta num estilo de esplendor, naturalíssimo, cristalino.
Ou, talvez, tudo um pouco ao contrário. Quando toda a intimidade é uma deriva, tão sem rumo e sem garantia, o leitor é o lado de lá das pessoas fundamentais.
Ele comparece como útil fantasia na gestão das carências do sujeito poético. Subverter a distância entre quem escreve e quem lê foi sempre um milagre pretendido pela poesia.
Este livro é, por isso, um milagre.»

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A mulher acordou com o mundo todo na cabeça
um magnífico chapéu de mares entrelaçados
E assim foi,
porque a mulher pode escolher ter o mundo noutro lugar
visto que o mundo não é sempre como aparenta ser
nem está sempre onde é certo estar

A mulher pensou:
Oh, que chapéu magnífico
Era tudo muito melhor quando imaginava
E movimentava-se como um asteroide
que se desloca pela língua
Sabia-se mais alta quando não falava
e subia, subia sempre
na esperança de um lugar onde coubesse
tudo o que pensou, mas não disse
tal como o mundo, não o de fora
mas qualquer coisa que não se visse

«A desarmante intimidade da poesia de Cláudia R. Sampaio coloca-nos no lugar intenso de quem parece esperar-se uma resposta. Assistimos à sua auscultação, à ansiedade pelo diálogo, sabendo bem que não é nossa a palavra que a salvaria, mas a tentação fica inteira na nossa boca. A força da sua poesia retira-nos a possibilidade de passarmos incólumes. Estamos comprometidos desde a leitura dos primeiros versos. Somos todas as pessoas que ama, que precisa de amar, e somos todas as pessoas que a magoaram ou se tornaram insuficientes. A força desta poesia não é, contudo, por confrangimento. Muito ao contrário. É pela humanidade, pela fortuna ética, pela beleza da expressão tão nua, tão sem máscaras de estilo que resulta num estilo de esplendor, naturalíssimo, cristalino.
Ou, talvez, tudo um pouco ao contrário. Quando toda a intimidade é uma deriva, tão sem rumo e sem garantia, o leitor é o lado de lá das pessoas fundamentais.
Ele comparece como útil fantasia na gestão das carências do sujeito poético. Subverter a distância entre quem escreve e quem lê foi sempre um milagre pretendido pela poesia.
Este livro é, por isso, um milagre.»

A mulher acordou com o mundo todo na cabeça
um magnífico chapéu de mares entrelaçados
E assim foi,
porque a mulher pode escolher ter o mundo noutro lugar
visto que o mundo não é sempre como aparenta ser
nem está sempre onde é certo estar

A mulher pensou:
Oh, que chapéu magnífico
Era tudo muito melhor quando imaginava
E movimentava-se como um asteroide
que se desloca pela língua
Sabia-se mais alta quando não falava
e subia, subia sempre
na esperança de um lugar onde coubesse
tudo o que pensou, mas não disse
tal como o mundo, não o de fora
mas qualquer coisa que não se visse

«A desarmante intimidade da poesia de Cláudia R. Sampaio coloca-nos no lugar intenso de quem parece esperar-se uma resposta. Assistimos à sua auscultação, à ansiedade pelo diálogo, sabendo bem que não é nossa a palavra que a salvaria, mas a tentação fica inteira na nossa boca. A força da sua poesia retira-nos a possibilidade de passarmos incólumes. Estamos comprometidos desde a leitura dos primeiros versos. Somos todas as pessoas que ama, que precisa de amar, e somos todas as pessoas que a magoaram ou se tornaram insuficientes. A força desta poesia não é, contudo, por confrangimento. Muito ao contrário. É pela humanidade, pela fortuna ética, pela beleza da expressão tão nua, tão sem máscaras de estilo que resulta num estilo de esplendor, naturalíssimo, cristalino.
Ou, talvez, tudo um pouco ao contrário. Quando toda a intimidade é uma deriva, tão sem rumo e sem garantia, o leitor é o lado de lá das pessoas fundamentais.
Ele comparece como útil fantasia na gestão das carências do sujeito poético. Subverter a distância entre quem escreve e quem lê foi sempre um milagre pretendido pela poesia.
Este livro é, por isso, um milagre.»

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Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

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Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

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Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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