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Poesia Zona de Caça - Jaime Rocha
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Zona de Caça - Jaime Rocha

8,10 €

1.

A celebração continua agora num tempo

de ervas, dentro da memória, com um cavalo

preso para sempre a uma floresta.

O segredo mantém-se iluminado pelo fogo

e os homens não sabem ainda por que

adormecem as aves quando poisam livremente

sobre o corpo nu. Foi a terra que encomendou

a sua própria morte a um deus da água para

que sobre o seu sangue nascessem violetas

brancas, do tamanho das pedras sagradas.

Tudo se passa num pântano, numa zona

de ruído onde os bichos se devoram entre si.

2.

Esse deus enviou um homem com uma adaga

e obrigou-o a caminhar por cima dos túmulos

que estão virados para o nascente. O homem

com mãos de anjo trazia um dístico mas os

seus olhos eram vermelhos como as asas e nele

havia uma danação. Porque os pássaros, à sua

passagem, entravam numa guerra sem fim. Uma

couraça cobria-lhe todo o corpo e junto aos pés

via-se ganchos, pequenos pregos saídos de uma

forja que se cravavam no dorso do cavalo e o

obrigavam a correr mais depressa do que o vento.

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1.

A celebração continua agora num tempo

de ervas, dentro da memória, com um cavalo

preso para sempre a uma floresta.

O segredo mantém-se iluminado pelo fogo

e os homens não sabem ainda por que

adormecem as aves quando poisam livremente

sobre o corpo nu. Foi a terra que encomendou

a sua própria morte a um deus da água para

que sobre o seu sangue nascessem violetas

brancas, do tamanho das pedras sagradas.

Tudo se passa num pântano, numa zona

de ruído onde os bichos se devoram entre si.

2.

Esse deus enviou um homem com uma adaga

e obrigou-o a caminhar por cima dos túmulos

que estão virados para o nascente. O homem

com mãos de anjo trazia um dístico mas os

seus olhos eram vermelhos como as asas e nele

havia uma danação. Porque os pássaros, à sua

passagem, entravam numa guerra sem fim. Uma

couraça cobria-lhe todo o corpo e junto aos pés

via-se ganchos, pequenos pregos saídos de uma

forja que se cravavam no dorso do cavalo e o

obrigavam a correr mais depressa do que o vento.

1.

A celebração continua agora num tempo

de ervas, dentro da memória, com um cavalo

preso para sempre a uma floresta.

O segredo mantém-se iluminado pelo fogo

e os homens não sabem ainda por que

adormecem as aves quando poisam livremente

sobre o corpo nu. Foi a terra que encomendou

a sua própria morte a um deus da água para

que sobre o seu sangue nascessem violetas

brancas, do tamanho das pedras sagradas.

Tudo se passa num pântano, numa zona

de ruído onde os bichos se devoram entre si.

2.

Esse deus enviou um homem com uma adaga

e obrigou-o a caminhar por cima dos túmulos

que estão virados para o nascente. O homem

com mãos de anjo trazia um dístico mas os

seus olhos eram vermelhos como as asas e nele

havia uma danação. Porque os pássaros, à sua

passagem, entravam numa guerra sem fim. Uma

couraça cobria-lhe todo o corpo e junto aos pés

via-se ganchos, pequenos pregos saídos de uma

forja que se cravavam no dorso do cavalo e o

obrigavam a correr mais depressa do que o vento.

Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

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Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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