Negócio Fechado - David Mamet

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O diálogo incisivo e veloz mantém o público suspenso nesse fio contínuo de trama que funciona como uma metáfora do discurso universal do vendedor – fatalmente atraíndo todos através dessa música. Dramaturgicamente cerzida ao milímetro, a peça alia as palavras banais (e amiúde obscenas) que os homens trocam entre si a um conjunto de silêncios, repetições e interrupções que resultam numa aparente vacuidade.

 

Um texto teatral de inequívocos e «reverberantes signifi- cados éticos» (assim se escreveu aquando da sua estreia nos Estados Unidos), a que a presente tradução procurou conferir a verosimilhança idiomática que segue de perto um outro, implacável e actualíssimo eco: o da realidade que esteve na origem da perversão das nossas vidas portuguesas e europeias, responsável pela desvalorização do parque imobiliário pelo qual tantos de nós se endividaram – experimentando rigorosamente hoje, na pele do nosso empobrecimento, as consequências da exclusão ao direito à propriedade e ao desenvolvimento. Reverberação cruel dessa especulação financeira gerada nos Estados Unidos durante esses dias em que David Mamet escrevia Negócio fechado.

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O diálogo incisivo e veloz mantém o público suspenso nesse fio contínuo de trama que funciona como uma metáfora do discurso universal do vendedor – fatalmente atraíndo todos através dessa música. Dramaturgicamente cerzida ao milímetro, a peça alia as palavras banais (e amiúde obscenas) que os homens trocam entre si a um conjunto de silêncios, repetições e interrupções que resultam numa aparente vacuidade.

 

Um texto teatral de inequívocos e «reverberantes signifi- cados éticos» (assim se escreveu aquando da sua estreia nos Estados Unidos), a que a presente tradução procurou conferir a verosimilhança idiomática que segue de perto um outro, implacável e actualíssimo eco: o da realidade que esteve na origem da perversão das nossas vidas portuguesas e europeias, responsável pela desvalorização do parque imobiliário pelo qual tantos de nós se endividaram – experimentando rigorosamente hoje, na pele do nosso empobrecimento, as consequências da exclusão ao direito à propriedade e ao desenvolvimento. Reverberação cruel dessa especulação financeira gerada nos Estados Unidos durante esses dias em que David Mamet escrevia Negócio fechado.

O diálogo incisivo e veloz mantém o público suspenso nesse fio contínuo de trama que funciona como uma metáfora do discurso universal do vendedor – fatalmente atraíndo todos através dessa música. Dramaturgicamente cerzida ao milímetro, a peça alia as palavras banais (e amiúde obscenas) que os homens trocam entre si a um conjunto de silêncios, repetições e interrupções que resultam numa aparente vacuidade.

 

Um texto teatral de inequívocos e «reverberantes signifi- cados éticos» (assim se escreveu aquando da sua estreia nos Estados Unidos), a que a presente tradução procurou conferir a verosimilhança idiomática que segue de perto um outro, implacável e actualíssimo eco: o da realidade que esteve na origem da perversão das nossas vidas portuguesas e europeias, responsável pela desvalorização do parque imobiliário pelo qual tantos de nós se endividaram – experimentando rigorosamente hoje, na pele do nosso empobrecimento, as consequências da exclusão ao direito à propriedade e ao desenvolvimento. Reverberação cruel dessa especulação financeira gerada nos Estados Unidos durante esses dias em que David Mamet escrevia Negócio fechado.