Pular para conteúdo
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Poetria
0
0
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Poetria
0
0
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Todas as Artes A Alma dos Ricos - Agustina Bessa-Luís
IMAGE 2023-02-22 16:12:18.jpg Imagem 1 de
IMAGE 2023-02-22 16:12:18.jpg
IMAGE 2023-02-22 16:12:18.jpg

A Alma dos Ricos - Agustina Bessa-Luís

18,00 €

PREFÁCIO DE ANTÓNIO COUTO

«É do conhecimento do leitor a trilogia constituída por Jóia de Família (2001), A Alma dos Ricos (2002) e Os Espaços em Branco (2003), três romances em catadupa saídos da apurada pena de Agustina Bessa­‑Luís, e a que a autora deu o suporte comum de O Princípio da Incerteza. […] A escrita de Agustina é como a água limpa e límpida, que tanto corre rápida como a lançadeira no tear como pode enredar­‑se em longos e lentos rodopios, como o abutre, antes de rapidamente se precipitar sobre a presa. Para o leitor, é uma teia sincopada com múltiplos sustenidos e bemóis e bandos de estorninhos que seguem os trilhos e os tempos que só eles verdadeiramente sabem, e de que logo apagam o rasto, como se se sentissem donos do espaço e do tempo, e nem o uso das pistas quisessem conceder a ninguém. Agustina, que se interessa pelos meandros da alma humana, atravessa o lugar, mas foge­‑lhe a pena para o deslugar, atravessa o tempo, mas foge­‑lhe o alento criador para o destempo. Confirma bem o que acabo de dizer a lúcida descrição de José Luciano, após ter saído da prisão, desenhando com mestria o retrato de Vanessa: “Os hábitos são o que nos perde. Variar é humano e esconde as pistas”, dizia Vanessa.» [Do Prefácio de António Couto]

SOBRE A AUTORA:
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu no dia 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante. Viveu a maior parte da sua vida no Porto. Publicou o primeiro livro, a novela Mundo Fechado, em 1949, muito elogiado por Pascoaes e Aquilino. Seguiram-se, com especial destaque, os Contos Impopulares (1951- -1953) e, em 1954, o duplamente premiado romance A Sibila, que, no dizer de Eduardo Lourenço, «deslocou o centro da atenção literária». Agustina iniciou então, em vertiginoso ritmo, a edição de muitas dezenas de obras percorrendo todos os géneros literários, incluindo a imprensa periódica, simultaneamente com a representação de Portugal em organismos internacionais, tais como o Congress for Cultural Freedom (1959) e a Communità Europea degli Scritori (1961/62). Tem a Laurea Honoris Causa da Università degli Studi di Roma «Tor Vergata» (2008).
Foi distinguida com o grau de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo francês em 1989.Foi Sócia Emérita da Academia das Ciências de Lisboa. Viajou e usou da palavra por quase todo o mundo. Entre outros, foram-lhe conferidos o Prémio Ricardo Malheiros (A. C. L.) 1966 e 1977, o Prémio Adelaide Ristori (Centro Cultural Italiano de Roma, 1975), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1983 e 2001, o Prémio Internacional União Latina 1997, o Prémio Camões 2004 e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema de Turim 2005.«Eu considero-a com Fernando Pessoa um dos dois escritores verdadeiramente geniais que Portugal produziu no século XX, e creio que todos os outros estão muito, mas muito abaixo deles. Mais, para mim a Agustina é o maior escritor em prosa de toda a literatura portuguesa» (António José Saraiva, in António José Saraiva e Óscar Lopes: Correspondência). Morreu com 96 anos, a 3 de Junho de 2019.

Quantidade:
Adicionar ao carrinho

PREFÁCIO DE ANTÓNIO COUTO

«É do conhecimento do leitor a trilogia constituída por Jóia de Família (2001), A Alma dos Ricos (2002) e Os Espaços em Branco (2003), três romances em catadupa saídos da apurada pena de Agustina Bessa­‑Luís, e a que a autora deu o suporte comum de O Princípio da Incerteza. […] A escrita de Agustina é como a água limpa e límpida, que tanto corre rápida como a lançadeira no tear como pode enredar­‑se em longos e lentos rodopios, como o abutre, antes de rapidamente se precipitar sobre a presa. Para o leitor, é uma teia sincopada com múltiplos sustenidos e bemóis e bandos de estorninhos que seguem os trilhos e os tempos que só eles verdadeiramente sabem, e de que logo apagam o rasto, como se se sentissem donos do espaço e do tempo, e nem o uso das pistas quisessem conceder a ninguém. Agustina, que se interessa pelos meandros da alma humana, atravessa o lugar, mas foge­‑lhe a pena para o deslugar, atravessa o tempo, mas foge­‑lhe o alento criador para o destempo. Confirma bem o que acabo de dizer a lúcida descrição de José Luciano, após ter saído da prisão, desenhando com mestria o retrato de Vanessa: “Os hábitos são o que nos perde. Variar é humano e esconde as pistas”, dizia Vanessa.» [Do Prefácio de António Couto]

SOBRE A AUTORA:
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu no dia 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante. Viveu a maior parte da sua vida no Porto. Publicou o primeiro livro, a novela Mundo Fechado, em 1949, muito elogiado por Pascoaes e Aquilino. Seguiram-se, com especial destaque, os Contos Impopulares (1951- -1953) e, em 1954, o duplamente premiado romance A Sibila, que, no dizer de Eduardo Lourenço, «deslocou o centro da atenção literária». Agustina iniciou então, em vertiginoso ritmo, a edição de muitas dezenas de obras percorrendo todos os géneros literários, incluindo a imprensa periódica, simultaneamente com a representação de Portugal em organismos internacionais, tais como o Congress for Cultural Freedom (1959) e a Communità Europea degli Scritori (1961/62). Tem a Laurea Honoris Causa da Università degli Studi di Roma «Tor Vergata» (2008).
Foi distinguida com o grau de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo francês em 1989.Foi Sócia Emérita da Academia das Ciências de Lisboa. Viajou e usou da palavra por quase todo o mundo. Entre outros, foram-lhe conferidos o Prémio Ricardo Malheiros (A. C. L.) 1966 e 1977, o Prémio Adelaide Ristori (Centro Cultural Italiano de Roma, 1975), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1983 e 2001, o Prémio Internacional União Latina 1997, o Prémio Camões 2004 e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema de Turim 2005.«Eu considero-a com Fernando Pessoa um dos dois escritores verdadeiramente geniais que Portugal produziu no século XX, e creio que todos os outros estão muito, mas muito abaixo deles. Mais, para mim a Agustina é o maior escritor em prosa de toda a literatura portuguesa» (António José Saraiva, in António José Saraiva e Óscar Lopes: Correspondência). Morreu com 96 anos, a 3 de Junho de 2019.

PREFÁCIO DE ANTÓNIO COUTO

«É do conhecimento do leitor a trilogia constituída por Jóia de Família (2001), A Alma dos Ricos (2002) e Os Espaços em Branco (2003), três romances em catadupa saídos da apurada pena de Agustina Bessa­‑Luís, e a que a autora deu o suporte comum de O Princípio da Incerteza. […] A escrita de Agustina é como a água limpa e límpida, que tanto corre rápida como a lançadeira no tear como pode enredar­‑se em longos e lentos rodopios, como o abutre, antes de rapidamente se precipitar sobre a presa. Para o leitor, é uma teia sincopada com múltiplos sustenidos e bemóis e bandos de estorninhos que seguem os trilhos e os tempos que só eles verdadeiramente sabem, e de que logo apagam o rasto, como se se sentissem donos do espaço e do tempo, e nem o uso das pistas quisessem conceder a ninguém. Agustina, que se interessa pelos meandros da alma humana, atravessa o lugar, mas foge­‑lhe a pena para o deslugar, atravessa o tempo, mas foge­‑lhe o alento criador para o destempo. Confirma bem o que acabo de dizer a lúcida descrição de José Luciano, após ter saído da prisão, desenhando com mestria o retrato de Vanessa: “Os hábitos são o que nos perde. Variar é humano e esconde as pistas”, dizia Vanessa.» [Do Prefácio de António Couto]

SOBRE A AUTORA:
Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu no dia 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante. Viveu a maior parte da sua vida no Porto. Publicou o primeiro livro, a novela Mundo Fechado, em 1949, muito elogiado por Pascoaes e Aquilino. Seguiram-se, com especial destaque, os Contos Impopulares (1951- -1953) e, em 1954, o duplamente premiado romance A Sibila, que, no dizer de Eduardo Lourenço, «deslocou o centro da atenção literária». Agustina iniciou então, em vertiginoso ritmo, a edição de muitas dezenas de obras percorrendo todos os géneros literários, incluindo a imprensa periódica, simultaneamente com a representação de Portugal em organismos internacionais, tais como o Congress for Cultural Freedom (1959) e a Communità Europea degli Scritori (1961/62). Tem a Laurea Honoris Causa da Università degli Studi di Roma «Tor Vergata» (2008).
Foi distinguida com o grau de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo francês em 1989.Foi Sócia Emérita da Academia das Ciências de Lisboa. Viajou e usou da palavra por quase todo o mundo. Entre outros, foram-lhe conferidos o Prémio Ricardo Malheiros (A. C. L.) 1966 e 1977, o Prémio Adelaide Ristori (Centro Cultural Italiano de Roma, 1975), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1983 e 2001, o Prémio Internacional União Latina 1997, o Prémio Camões 2004 e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema de Turim 2005.«Eu considero-a com Fernando Pessoa um dos dois escritores verdadeiramente geniais que Portugal produziu no século XX, e creio que todos os outros estão muito, mas muito abaixo deles. Mais, para mim a Agustina é o maior escritor em prosa de toda a literatura portuguesa» (António José Saraiva, in António José Saraiva e Óscar Lopes: Correspondência). Morreu com 96 anos, a 3 de Junho de 2019.

Relacionado

O quadro da mulher sentada a olhar para o ar com cara de parva (e outras histórias) - Luís Afonso
O quadro da mulher sentada a olhar para o ar com cara de parva (e outras histórias) - Luís Afonso
9,00 €
ressurreicao.jpg
Ressureição - Lev Tolstói
19,00 €
giovanni.jpg
Giovanni's Room - James Baldwin
18,25 €
vencidosdavida.jpg
Vencidos da Vida - Leonard Cohen
17,90 €
Esgotado
osdemonios.jpg
Os Demónios - Fiódor Dostoievski
25,24 €

Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

Fresca

Poesia

Teatro

Todas as Artes

Galeria Fissura

Sobre

Amigos & Vales

Instagram

Facebook

Poetria © 2021 Todos os direitos reservados