Pular para conteúdo
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Poetria
0
0
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Poetria
0
0
Fresca
Poesia
Teatro
Todas as Artes
Galeria Fissura
Todas as Artes Antes Que Me Lembre - Vários
z6.jpg Imagem 1 de
z6.jpg
z6.jpg

Antes Que Me Lembre - Vários

15,00 €

Os quatro artistas cujo trabalho aqui é mostrado são pintores, pois é a pintura que, antes de tudo o resto, os abandonou e eles abandonam. Chamados a transformar esse abandono em produtiva separação — condição de ascese e exercício — perseguem o ser-em-fuga, cientes de que nada sobra, intacto ou «puro», para agarrar. Daí os heterogéneos compósitos, registando o que, simultaneamente afastado e vizinho, retido e descartado, se redistribui segundo a nova proximidade do arcaísmo, que «em nenhum outro ponto pulsa com mais força do que no presente». Chamaremos desenho (que outro nome dar-lhe?) ao mecanismo responsável por este registo: uma mão «ideal» funda o espaço lógico onde a oposição entre afirmação e negação se desactiva e propicia o «encontro secreto (…) entre o arcaico e o presente». Mão inexistente, visto que o seu toque é o «ideal do tocar», onde «o que toca não está separado do que é tocado senão por uma inexistência (…)».
Não podendo ser feita, a impossível pintura não pode senão ser tocada (João Miguéis), ela própria tocando e sendo tocada pela escultura (Manuel Caldeira), ou ambas pela Cerâmica (Marcelo Costa), ou antes e ainda pela Ilustração (Jorge Nesbitt). Imitando a vida que imita a arte que imita a pintura, o desenho revolve o chão do mesmo, ligando os tempos que nele se ocultam, que nele se exaltam. De olhos postos na sombra, no assombro, na assombração.

Adicionar ao carrinho

Os quatro artistas cujo trabalho aqui é mostrado são pintores, pois é a pintura que, antes de tudo o resto, os abandonou e eles abandonam. Chamados a transformar esse abandono em produtiva separação — condição de ascese e exercício — perseguem o ser-em-fuga, cientes de que nada sobra, intacto ou «puro», para agarrar. Daí os heterogéneos compósitos, registando o que, simultaneamente afastado e vizinho, retido e descartado, se redistribui segundo a nova proximidade do arcaísmo, que «em nenhum outro ponto pulsa com mais força do que no presente». Chamaremos desenho (que outro nome dar-lhe?) ao mecanismo responsável por este registo: uma mão «ideal» funda o espaço lógico onde a oposição entre afirmação e negação se desactiva e propicia o «encontro secreto (…) entre o arcaico e o presente». Mão inexistente, visto que o seu toque é o «ideal do tocar», onde «o que toca não está separado do que é tocado senão por uma inexistência (…)».
Não podendo ser feita, a impossível pintura não pode senão ser tocada (João Miguéis), ela própria tocando e sendo tocada pela escultura (Manuel Caldeira), ou ambas pela Cerâmica (Marcelo Costa), ou antes e ainda pela Ilustração (Jorge Nesbitt). Imitando a vida que imita a arte que imita a pintura, o desenho revolve o chão do mesmo, ligando os tempos que nele se ocultam, que nele se exaltam. De olhos postos na sombra, no assombro, na assombração.

Os quatro artistas cujo trabalho aqui é mostrado são pintores, pois é a pintura que, antes de tudo o resto, os abandonou e eles abandonam. Chamados a transformar esse abandono em produtiva separação — condição de ascese e exercício — perseguem o ser-em-fuga, cientes de que nada sobra, intacto ou «puro», para agarrar. Daí os heterogéneos compósitos, registando o que, simultaneamente afastado e vizinho, retido e descartado, se redistribui segundo a nova proximidade do arcaísmo, que «em nenhum outro ponto pulsa com mais força do que no presente». Chamaremos desenho (que outro nome dar-lhe?) ao mecanismo responsável por este registo: uma mão «ideal» funda o espaço lógico onde a oposição entre afirmação e negação se desactiva e propicia o «encontro secreto (…) entre o arcaico e o presente». Mão inexistente, visto que o seu toque é o «ideal do tocar», onde «o que toca não está separado do que é tocado senão por uma inexistência (…)».
Não podendo ser feita, a impossível pintura não pode senão ser tocada (João Miguéis), ela própria tocando e sendo tocada pela escultura (Manuel Caldeira), ou ambas pela Cerâmica (Marcelo Costa), ou antes e ainda pela Ilustração (Jorge Nesbitt). Imitando a vida que imita a arte que imita a pintura, o desenho revolve o chão do mesmo, ligando os tempos que nele se ocultam, que nele se exaltam. De olhos postos na sombra, no assombro, na assombração.

Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

Fresca

Poesia

Teatro

Todas as Artes

Galeria Fissura

Sobre

Amigos & Vales

Instagram

Facebook

Poetria © 2021 Todos os direitos reservados