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Todas as Artes As Margens da Ficção - Jacques Rancière
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As Margens da Ficção - Jacques Rancière

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A partir da concepção da poética de Aristóteles - capaz de revelar como o inesperado ocorre, como o infortúnio advém, como o saber pode brotar da ignorância, gozando de um surplus de racionalidade capaz de ordenar o caótico real - Rancière analisa o conjunto das transformações que, a partir do século XIX, trilham caminho no domínio da literatura e prolongam esta matriz no domínio das ciências sociais. Percorrem-se assim as mutações da ficção moderna e da teoria da narração, através de autores como Balzac, Poe, Stendhal, Maupassant, Rilke, Conrad, Sebald, Flaubert, Faulkner, João Guimarães Rosa, mas também Karl Marx - O Capital - e Eric Auerbach. Se as ciências sociais se aplicam a explorar, nos mais diversos domínios da realidade humana, encadeamentos causais próprios da mimésis, já o romance dedica-se a perscrutar caprichosos ritmos do quotidiano e existências anónimas. Através da pequena narrativa, do conto, de novas maneiras de contar e de narrar os acontecimentos, emerge uma outra concepção política, dos personagens e da sociedade. Desenha-se a oposição entre o discurso que incorpora a ideia de povo, e o subjuga, e o micro-discurso onde o povo surge desincorporado, emancipado nos seus personagens, em ruptura com a partilha hierárquica dos tempos de produção e de criação. Ao longo destes ensaios sobre literatura é o pensamento estético e político de Rancière que se torna mais preciso.

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A partir da concepção da poética de Aristóteles - capaz de revelar como o inesperado ocorre, como o infortúnio advém, como o saber pode brotar da ignorância, gozando de um surplus de racionalidade capaz de ordenar o caótico real - Rancière analisa o conjunto das transformações que, a partir do século XIX, trilham caminho no domínio da literatura e prolongam esta matriz no domínio das ciências sociais. Percorrem-se assim as mutações da ficção moderna e da teoria da narração, através de autores como Balzac, Poe, Stendhal, Maupassant, Rilke, Conrad, Sebald, Flaubert, Faulkner, João Guimarães Rosa, mas também Karl Marx - O Capital - e Eric Auerbach. Se as ciências sociais se aplicam a explorar, nos mais diversos domínios da realidade humana, encadeamentos causais próprios da mimésis, já o romance dedica-se a perscrutar caprichosos ritmos do quotidiano e existências anónimas. Através da pequena narrativa, do conto, de novas maneiras de contar e de narrar os acontecimentos, emerge uma outra concepção política, dos personagens e da sociedade. Desenha-se a oposição entre o discurso que incorpora a ideia de povo, e o subjuga, e o micro-discurso onde o povo surge desincorporado, emancipado nos seus personagens, em ruptura com a partilha hierárquica dos tempos de produção e de criação. Ao longo destes ensaios sobre literatura é o pensamento estético e político de Rancière que se torna mais preciso.

A partir da concepção da poética de Aristóteles - capaz de revelar como o inesperado ocorre, como o infortúnio advém, como o saber pode brotar da ignorância, gozando de um surplus de racionalidade capaz de ordenar o caótico real - Rancière analisa o conjunto das transformações que, a partir do século XIX, trilham caminho no domínio da literatura e prolongam esta matriz no domínio das ciências sociais. Percorrem-se assim as mutações da ficção moderna e da teoria da narração, através de autores como Balzac, Poe, Stendhal, Maupassant, Rilke, Conrad, Sebald, Flaubert, Faulkner, João Guimarães Rosa, mas também Karl Marx - O Capital - e Eric Auerbach. Se as ciências sociais se aplicam a explorar, nos mais diversos domínios da realidade humana, encadeamentos causais próprios da mimésis, já o romance dedica-se a perscrutar caprichosos ritmos do quotidiano e existências anónimas. Através da pequena narrativa, do conto, de novas maneiras de contar e de narrar os acontecimentos, emerge uma outra concepção política, dos personagens e da sociedade. Desenha-se a oposição entre o discurso que incorpora a ideia de povo, e o subjuga, e o micro-discurso onde o povo surge desincorporado, emancipado nos seus personagens, em ruptura com a partilha hierárquica dos tempos de produção e de criação. Ao longo destes ensaios sobre literatura é o pensamento estético e político de Rancière que se torna mais preciso.

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