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Todas as Artes As Quatro Invisualidades - Carlos Vidal
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As Quatro Invisualidades - Carlos Vidal

14,00 €

Imagem da capa: pormenor de 'The Rokeby Venus' de Diego Velázquez (1647-51), National Gallery

«Vários objectivos guiam este livro em simultâneo. Aliás, é mesmo afirmado ao longo do trabalho que os seus conceitos centrais — visual, invisual, visível e invisível — apenas podem ser definidos se em conjunto e interacção. Que não “fusão”, pois cada conceito ou realidade ilumina a outra, em manutenção de relativa autonomia. E daqui nascerá um novo entendimento da pintura, das artes visuais que se projectam na música (arte nocturna em Jankélévich), levando as artes ao campo de todos os sentidos.
No ocidente cartesiano a pintura é uma arte ocular, ou seja, visual. Acontece que essa visualidade gera a suspeição ocular, sobretudo no século XX; ocularidade já questionada no romantismo, em Herder, Novalis, Beethoven, Wagner: a música não é ocular, ela é um discurso (próprio), como nos diz Nikolaus Harnoncourt. Sinteticamente, elabora-se um trajecto de Descartes a Debord ou Derrida, passando por Ernst Bloch e a música, sobretudo pelo “caso” Wagner (ou pelo sofrimento de Wagner, retomando um ensaio de Thomas Mann) e a “arte total”.
Outro momento do texto é a questão da interpretação: o “caso” Velázquez e de Las Meninas. Ora, se o mais enigmático dos quadros suscita uma infinitude de interpretações, ter-se-á de considerar que uma infinitude de interpretações é a prova de que a interpretação não será a melhor maneira de relação com a obra de arte: interpretar sem fim não é interpretar. Mas tal demonstra que o quadro é interpretável. E que o interpretável se distingue da interpretação. É nestas situações que percebemos que o sentido da visão não nos basta.
Velázquez e Wagner são disso prova e testemunho.»

- Carlos Vidal

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Imagem da capa: pormenor de 'The Rokeby Venus' de Diego Velázquez (1647-51), National Gallery

«Vários objectivos guiam este livro em simultâneo. Aliás, é mesmo afirmado ao longo do trabalho que os seus conceitos centrais — visual, invisual, visível e invisível — apenas podem ser definidos se em conjunto e interacção. Que não “fusão”, pois cada conceito ou realidade ilumina a outra, em manutenção de relativa autonomia. E daqui nascerá um novo entendimento da pintura, das artes visuais que se projectam na música (arte nocturna em Jankélévich), levando as artes ao campo de todos os sentidos.
No ocidente cartesiano a pintura é uma arte ocular, ou seja, visual. Acontece que essa visualidade gera a suspeição ocular, sobretudo no século XX; ocularidade já questionada no romantismo, em Herder, Novalis, Beethoven, Wagner: a música não é ocular, ela é um discurso (próprio), como nos diz Nikolaus Harnoncourt. Sinteticamente, elabora-se um trajecto de Descartes a Debord ou Derrida, passando por Ernst Bloch e a música, sobretudo pelo “caso” Wagner (ou pelo sofrimento de Wagner, retomando um ensaio de Thomas Mann) e a “arte total”.
Outro momento do texto é a questão da interpretação: o “caso” Velázquez e de Las Meninas. Ora, se o mais enigmático dos quadros suscita uma infinitude de interpretações, ter-se-á de considerar que uma infinitude de interpretações é a prova de que a interpretação não será a melhor maneira de relação com a obra de arte: interpretar sem fim não é interpretar. Mas tal demonstra que o quadro é interpretável. E que o interpretável se distingue da interpretação. É nestas situações que percebemos que o sentido da visão não nos basta.
Velázquez e Wagner são disso prova e testemunho.»

- Carlos Vidal

Imagem da capa: pormenor de 'The Rokeby Venus' de Diego Velázquez (1647-51), National Gallery

«Vários objectivos guiam este livro em simultâneo. Aliás, é mesmo afirmado ao longo do trabalho que os seus conceitos centrais — visual, invisual, visível e invisível — apenas podem ser definidos se em conjunto e interacção. Que não “fusão”, pois cada conceito ou realidade ilumina a outra, em manutenção de relativa autonomia. E daqui nascerá um novo entendimento da pintura, das artes visuais que se projectam na música (arte nocturna em Jankélévich), levando as artes ao campo de todos os sentidos.
No ocidente cartesiano a pintura é uma arte ocular, ou seja, visual. Acontece que essa visualidade gera a suspeição ocular, sobretudo no século XX; ocularidade já questionada no romantismo, em Herder, Novalis, Beethoven, Wagner: a música não é ocular, ela é um discurso (próprio), como nos diz Nikolaus Harnoncourt. Sinteticamente, elabora-se um trajecto de Descartes a Debord ou Derrida, passando por Ernst Bloch e a música, sobretudo pelo “caso” Wagner (ou pelo sofrimento de Wagner, retomando um ensaio de Thomas Mann) e a “arte total”.
Outro momento do texto é a questão da interpretação: o “caso” Velázquez e de Las Meninas. Ora, se o mais enigmático dos quadros suscita uma infinitude de interpretações, ter-se-á de considerar que uma infinitude de interpretações é a prova de que a interpretação não será a melhor maneira de relação com a obra de arte: interpretar sem fim não é interpretar. Mas tal demonstra que o quadro é interpretável. E que o interpretável se distingue da interpretação. É nestas situações que percebemos que o sentido da visão não nos basta.
Velázquez e Wagner são disso prova e testemunho.»

- Carlos Vidal

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