Casas de Brasileiro - Domingos Tavares

17,00 €

A participação dos "torna-viagem" na formação da vanguarda artística portuguesa - a que se convencionou chamar futurista ou modernista - não é evidente. Mas estes novos-ricos dos alvores do século XX sempre tiveram grande disponibilidade para a ruptura, aceitando a importação do internacional como factor diferenciador e testemunha de sucesso na representação do seu regresso à terra natal. Nas Casas de Brasileiro que construíram - não só nas principais cidades e vilas mas também nas pequenas povoações do espaço rural - adoptaram soluções inovadoras e requintadas. Muitas vezes, estas obras resultaram da intervenção de projectistas escolhidos pelo seu prestígio como construtores ou artistas capazes de responder às exigências de modernidade destes proprietários enriquecidos, conhecedores do conforto oferecido pelo mundo em transformação.
Este livro trata destas casas que, dispersas no território, se tornaram marcas da variante moderna do romantismo europeu na produção arquitectónica. Em Portugal, suportadas pelos excedentes de dinheiro vindo do Brasil, ou de África (e raramente da América do Norte), e promovidas por clientes disponíveis e colaborativos, constituíram oportunidades imensas de trabalho para os arquitectos. A narrativa histórica da arquitectura portuguesa nos alvores da modernidade também terá de ser feita para além das grandes cidades, num território onde a casa do "torna-viagem" é um elemento fundamental.

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A participação dos "torna-viagem" na formação da vanguarda artística portuguesa - a que se convencionou chamar futurista ou modernista - não é evidente. Mas estes novos-ricos dos alvores do século XX sempre tiveram grande disponibilidade para a ruptura, aceitando a importação do internacional como factor diferenciador e testemunha de sucesso na representação do seu regresso à terra natal. Nas Casas de Brasileiro que construíram - não só nas principais cidades e vilas mas também nas pequenas povoações do espaço rural - adoptaram soluções inovadoras e requintadas. Muitas vezes, estas obras resultaram da intervenção de projectistas escolhidos pelo seu prestígio como construtores ou artistas capazes de responder às exigências de modernidade destes proprietários enriquecidos, conhecedores do conforto oferecido pelo mundo em transformação.
Este livro trata destas casas que, dispersas no território, se tornaram marcas da variante moderna do romantismo europeu na produção arquitectónica. Em Portugal, suportadas pelos excedentes de dinheiro vindo do Brasil, ou de África (e raramente da América do Norte), e promovidas por clientes disponíveis e colaborativos, constituíram oportunidades imensas de trabalho para os arquitectos. A narrativa histórica da arquitectura portuguesa nos alvores da modernidade também terá de ser feita para além das grandes cidades, num território onde a casa do "torna-viagem" é um elemento fundamental.

A participação dos "torna-viagem" na formação da vanguarda artística portuguesa - a que se convencionou chamar futurista ou modernista - não é evidente. Mas estes novos-ricos dos alvores do século XX sempre tiveram grande disponibilidade para a ruptura, aceitando a importação do internacional como factor diferenciador e testemunha de sucesso na representação do seu regresso à terra natal. Nas Casas de Brasileiro que construíram - não só nas principais cidades e vilas mas também nas pequenas povoações do espaço rural - adoptaram soluções inovadoras e requintadas. Muitas vezes, estas obras resultaram da intervenção de projectistas escolhidos pelo seu prestígio como construtores ou artistas capazes de responder às exigências de modernidade destes proprietários enriquecidos, conhecedores do conforto oferecido pelo mundo em transformação.
Este livro trata destas casas que, dispersas no território, se tornaram marcas da variante moderna do romantismo europeu na produção arquitectónica. Em Portugal, suportadas pelos excedentes de dinheiro vindo do Brasil, ou de África (e raramente da América do Norte), e promovidas por clientes disponíveis e colaborativos, constituíram oportunidades imensas de trabalho para os arquitectos. A narrativa histórica da arquitectura portuguesa nos alvores da modernidade também terá de ser feita para além das grandes cidades, num território onde a casa do "torna-viagem" é um elemento fundamental.

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