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Todas as Artes Foto-Radiografias - Augusto Bobone
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Foto-Radiografias - Augusto Bobone

10,00 €

Em 1895, Wilhelm Conrad Röntgen, físico alemão, descobriu por acaso os Raios X, enquanto fazia experiências sobre radiações causadas pela passagem de uma corrente eléctrica num tubo de vidro no vazio, utilizando o chamado tubo de Crookes. Anunciada oficialmente em Janeiro de 1986, a sua recepção em Portugal foi precoce e as primeiras experiências foram realizadas na Universidade de Coimbra, a 3 de Fevereiro de 1896, pelo Prof. Teixeira Bastos, com a ajuda do fotógrafo profissional Adriano Sousa e Silva. Em Lisboa seria Augusto Bobone, fotógrafo reputado da Casa Real, com atelier na Rua Serpa Pinto, a colaborar, cerca de um mês e meio depois, com o professor de física Virgílio Machado. A caixa de Raios X, apresentada à Real Academia das Ciências de Lisboa em 1897, fruto de múltiplas experiências levadas a cabo pelo fotógrafo, é um ex-líbris de importância mundial, não apenas pela qualidade e diversidade das suas imagens, como pela quantidade de amostras apresentadas (46).
A aplicação dos Raios X não foi apenas, mesmo no seu início, um assunto da Física e da Medicina. Na literatura, nas artes e em artigos de jornais, a sua recepção foi marcada por grande euforia e excitação, misturadas de ansiedade e divertimento. Da transparência do corpo inferia-se a transparência da alma, ao mesmo tempo que a exposição do esqueleto humano vivo traçava um cenário macabro. O interesse pelo atravessamento dos corpos opacos proporcionado pelos Raios X constituiu, assim, uma revolução não apenas técnica, mas também cultural, influenciando fortemente o imaginário literário e artístico ocidental. Augusto Bobone [1852-1910] e a sua Caixa de Raios X, com temas tão variados como uma chave, um osso ou um peixe, evidenciam, na viragem para o século XX, as possibilidades da relação entre ciência, fotografia e arte.

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Em 1895, Wilhelm Conrad Röntgen, físico alemão, descobriu por acaso os Raios X, enquanto fazia experiências sobre radiações causadas pela passagem de uma corrente eléctrica num tubo de vidro no vazio, utilizando o chamado tubo de Crookes. Anunciada oficialmente em Janeiro de 1986, a sua recepção em Portugal foi precoce e as primeiras experiências foram realizadas na Universidade de Coimbra, a 3 de Fevereiro de 1896, pelo Prof. Teixeira Bastos, com a ajuda do fotógrafo profissional Adriano Sousa e Silva. Em Lisboa seria Augusto Bobone, fotógrafo reputado da Casa Real, com atelier na Rua Serpa Pinto, a colaborar, cerca de um mês e meio depois, com o professor de física Virgílio Machado. A caixa de Raios X, apresentada à Real Academia das Ciências de Lisboa em 1897, fruto de múltiplas experiências levadas a cabo pelo fotógrafo, é um ex-líbris de importância mundial, não apenas pela qualidade e diversidade das suas imagens, como pela quantidade de amostras apresentadas (46).
A aplicação dos Raios X não foi apenas, mesmo no seu início, um assunto da Física e da Medicina. Na literatura, nas artes e em artigos de jornais, a sua recepção foi marcada por grande euforia e excitação, misturadas de ansiedade e divertimento. Da transparência do corpo inferia-se a transparência da alma, ao mesmo tempo que a exposição do esqueleto humano vivo traçava um cenário macabro. O interesse pelo atravessamento dos corpos opacos proporcionado pelos Raios X constituiu, assim, uma revolução não apenas técnica, mas também cultural, influenciando fortemente o imaginário literário e artístico ocidental. Augusto Bobone [1852-1910] e a sua Caixa de Raios X, com temas tão variados como uma chave, um osso ou um peixe, evidenciam, na viragem para o século XX, as possibilidades da relação entre ciência, fotografia e arte.

Em 1895, Wilhelm Conrad Röntgen, físico alemão, descobriu por acaso os Raios X, enquanto fazia experiências sobre radiações causadas pela passagem de uma corrente eléctrica num tubo de vidro no vazio, utilizando o chamado tubo de Crookes. Anunciada oficialmente em Janeiro de 1986, a sua recepção em Portugal foi precoce e as primeiras experiências foram realizadas na Universidade de Coimbra, a 3 de Fevereiro de 1896, pelo Prof. Teixeira Bastos, com a ajuda do fotógrafo profissional Adriano Sousa e Silva. Em Lisboa seria Augusto Bobone, fotógrafo reputado da Casa Real, com atelier na Rua Serpa Pinto, a colaborar, cerca de um mês e meio depois, com o professor de física Virgílio Machado. A caixa de Raios X, apresentada à Real Academia das Ciências de Lisboa em 1897, fruto de múltiplas experiências levadas a cabo pelo fotógrafo, é um ex-líbris de importância mundial, não apenas pela qualidade e diversidade das suas imagens, como pela quantidade de amostras apresentadas (46).
A aplicação dos Raios X não foi apenas, mesmo no seu início, um assunto da Física e da Medicina. Na literatura, nas artes e em artigos de jornais, a sua recepção foi marcada por grande euforia e excitação, misturadas de ansiedade e divertimento. Da transparência do corpo inferia-se a transparência da alma, ao mesmo tempo que a exposição do esqueleto humano vivo traçava um cenário macabro. O interesse pelo atravessamento dos corpos opacos proporcionado pelos Raios X constituiu, assim, uma revolução não apenas técnica, mas também cultural, influenciando fortemente o imaginário literário e artístico ocidental. Augusto Bobone [1852-1910] e a sua Caixa de Raios X, com temas tão variados como uma chave, um osso ou um peixe, evidenciam, na viragem para o século XX, as possibilidades da relação entre ciência, fotografia e arte.

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Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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