Gatos Comunicantes - Vieira da Silva, Mário Cesariny

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Página a página, linha a linha, palavra a palavra, este livro ergue as figuras reais de Maria Helena Vieira da Silva e de Mário Cesariny de Vasconcelos. Ergue-as, assim cada um foi inventando o outro, num frente a frente perpétuo, sem intervalo ou traição. Este diálogo de vozes e de silêncios-entre-as-vozes, de palavras e de sem-palavras-entre-as-palavras, levanta estas figuras sobre (e contra) um chão de pequenez, hostilidade e escuridão, dando-as como elas são. E como elas se olharam, se representaram, se admiraram, se amaram uma à outra: únicas, grandiosas e magnificadas. Ao fundo, aparece Arpad, com uma elegância longa, a saudá-los, a saudar-nos, na sua doçura inquieta, na paciência e sabedoria do seu estar. Um pouco atrás, ouve-se, vê-se Guy Weelen a anotar, a preparar, a cuidar, a tramitar, a transmitir. Este livro prova que «os encontros são proporcionais aos destinos» e que o amor pode ser um relâmpago contínuo, livre, invencível. Lemos estas cartas, tão intensas, tão terríveis, tão belas (às vezes, próximas do «belo tenebroso») como quem decifra duas caligrafias entrelaçadas, cruzadas, abraçadas, deitadas uma sobre a outra, como gatos que brincam na rua.

[…]

Este epistolário é uma erotografia. Mas é também uma terrível acusação feita a um país onde «o ar era um vómito». Uma acusação que ainda não prescreveu! Nestas cartas, com tempos fortes e fracos, com saltos, interrupções, lapsos, intromissões e hiatos, os anos passam, ora lentos, ora rápidos, ora súbitos. Se os contarmos bem, aprendemos que Cesariny toda a vida pensou em Vieira como numa salvação — para ele, para nós. Repito: para nós!

José Manuel dos Santos

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Página a página, linha a linha, palavra a palavra, este livro ergue as figuras reais de Maria Helena Vieira da Silva e de Mário Cesariny de Vasconcelos. Ergue-as, assim cada um foi inventando o outro, num frente a frente perpétuo, sem intervalo ou traição. Este diálogo de vozes e de silêncios-entre-as-vozes, de palavras e de sem-palavras-entre-as-palavras, levanta estas figuras sobre (e contra) um chão de pequenez, hostilidade e escuridão, dando-as como elas são. E como elas se olharam, se representaram, se admiraram, se amaram uma à outra: únicas, grandiosas e magnificadas. Ao fundo, aparece Arpad, com uma elegância longa, a saudá-los, a saudar-nos, na sua doçura inquieta, na paciência e sabedoria do seu estar. Um pouco atrás, ouve-se, vê-se Guy Weelen a anotar, a preparar, a cuidar, a tramitar, a transmitir. Este livro prova que «os encontros são proporcionais aos destinos» e que o amor pode ser um relâmpago contínuo, livre, invencível. Lemos estas cartas, tão intensas, tão terríveis, tão belas (às vezes, próximas do «belo tenebroso») como quem decifra duas caligrafias entrelaçadas, cruzadas, abraçadas, deitadas uma sobre a outra, como gatos que brincam na rua.

[…]

Este epistolário é uma erotografia. Mas é também uma terrível acusação feita a um país onde «o ar era um vómito». Uma acusação que ainda não prescreveu! Nestas cartas, com tempos fortes e fracos, com saltos, interrupções, lapsos, intromissões e hiatos, os anos passam, ora lentos, ora rápidos, ora súbitos. Se os contarmos bem, aprendemos que Cesariny toda a vida pensou em Vieira como numa salvação — para ele, para nós. Repito: para nós!

José Manuel dos Santos

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Página a página, linha a linha, palavra a palavra, este livro ergue as figuras reais de Maria Helena Vieira da Silva e de Mário Cesariny de Vasconcelos. Ergue-as, assim cada um foi inventando o outro, num frente a frente perpétuo, sem intervalo ou traição. Este diálogo de vozes e de silêncios-entre-as-vozes, de palavras e de sem-palavras-entre-as-palavras, levanta estas figuras sobre (e contra) um chão de pequenez, hostilidade e escuridão, dando-as como elas são. E como elas se olharam, se representaram, se admiraram, se amaram uma à outra: únicas, grandiosas e magnificadas. Ao fundo, aparece Arpad, com uma elegância longa, a saudá-los, a saudar-nos, na sua doçura inquieta, na paciência e sabedoria do seu estar. Um pouco atrás, ouve-se, vê-se Guy Weelen a anotar, a preparar, a cuidar, a tramitar, a transmitir. Este livro prova que «os encontros são proporcionais aos destinos» e que o amor pode ser um relâmpago contínuo, livre, invencível. Lemos estas cartas, tão intensas, tão terríveis, tão belas (às vezes, próximas do «belo tenebroso») como quem decifra duas caligrafias entrelaçadas, cruzadas, abraçadas, deitadas uma sobre a outra, como gatos que brincam na rua.

[…]

Este epistolário é uma erotografia. Mas é também uma terrível acusação feita a um país onde «o ar era um vómito». Uma acusação que ainda não prescreveu! Nestas cartas, com tempos fortes e fracos, com saltos, interrupções, lapsos, intromissões e hiatos, os anos passam, ora lentos, ora rápidos, ora súbitos. Se os contarmos bem, aprendemos que Cesariny toda a vida pensou em Vieira como numa salvação — para ele, para nós. Repito: para nós!

José Manuel dos Santos

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