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Todas as Artes Nova Safo - Tragédia Estranha - Visconde de Vila-Moura
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Nova Safo - Tragédia Estranha - Visconde de Vila-Moura

15,00 €
Homossexualidades feminina e masculina necrofilia, nanofilia o aristocrático escândalo de 1912. Decadentista convicto, [o Visconde de Vila-Moura] surpreendia-se quando lhe chamavam romântico: Eu fui, algures, apodado de romântico, eu que ousei um dos mais estranhos e difíceis capítulos da vida humana; a loucura sensual na Nova Safo. […] Maria Peregrina, a Nova Safo do romance, tenta argumentar e defender a sua razão sensual de existir, a sexualidade «extravagante» que é conflito dolorosíssimo entre o instinto próprio e a mesquinhez alheia, esse conflito que não resulta da acuidade da inteligência, mas de um mistério emocional; fá-lo sobretudo na longa «Elegia da Morte» que conclui o livro. Maria Peregrina permite-se conceder a si própria o direito a toda a perversão, se perversão é amar a parte bela da matéria. E não se trata de uma atitude onde não caiba Deus: Creio no Deus de todos os cultos, embora aborreça a liturgia que o oculta. A minha bondade aceita em pé de igualdade, lê-se na «Elegia», o amor idealista de Santa Teresa de Jesus — a mística, os impulsos bestiais de Calígula e as ordens alucinadas de Nero, determinando-se em sensualidade ou incendiando Roma para mergulhar a alma sublimemente perversa nas labaredas de uma civilização a arder. Uma experiência de vida moldada por todas as liberdades sensuais foi o que lhe acurou os vícios; sugeriu-lhe a defesa íntegra dos seus actos e criou, paralelamente a um niilismo de sentido, uma Filosofia que prende a uma Liberdade amoral que vai além da outra — a que peja os Códigos, as Bíblias. Maria Peregrina não cabe dentro do mundo, e decide: vou ser o Éter que me sobe à nova Vida. Flaubert afirmou que era a Madame Bovary; o visconde de Vila-Moura poderia ter afirmado: eu sou Maria Peregrina. [Aníbal Fernandes]
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Homossexualidades feminina e masculina necrofilia, nanofilia o aristocrático escândalo de 1912. Decadentista convicto, [o Visconde de Vila-Moura] surpreendia-se quando lhe chamavam romântico: Eu fui, algures, apodado de romântico, eu que ousei um dos mais estranhos e difíceis capítulos da vida humana; a loucura sensual na Nova Safo. […] Maria Peregrina, a Nova Safo do romance, tenta argumentar e defender a sua razão sensual de existir, a sexualidade «extravagante» que é conflito dolorosíssimo entre o instinto próprio e a mesquinhez alheia, esse conflito que não resulta da acuidade da inteligência, mas de um mistério emocional; fá-lo sobretudo na longa «Elegia da Morte» que conclui o livro. Maria Peregrina permite-se conceder a si própria o direito a toda a perversão, se perversão é amar a parte bela da matéria. E não se trata de uma atitude onde não caiba Deus: Creio no Deus de todos os cultos, embora aborreça a liturgia que o oculta. A minha bondade aceita em pé de igualdade, lê-se na «Elegia», o amor idealista de Santa Teresa de Jesus — a mística, os impulsos bestiais de Calígula e as ordens alucinadas de Nero, determinando-se em sensualidade ou incendiando Roma para mergulhar a alma sublimemente perversa nas labaredas de uma civilização a arder. Uma experiência de vida moldada por todas as liberdades sensuais foi o que lhe acurou os vícios; sugeriu-lhe a defesa íntegra dos seus actos e criou, paralelamente a um niilismo de sentido, uma Filosofia que prende a uma Liberdade amoral que vai além da outra — a que peja os Códigos, as Bíblias. Maria Peregrina não cabe dentro do mundo, e decide: vou ser o Éter que me sobe à nova Vida. Flaubert afirmou que era a Madame Bovary; o visconde de Vila-Moura poderia ter afirmado: eu sou Maria Peregrina. [Aníbal Fernandes]
Homossexualidades feminina e masculina necrofilia, nanofilia o aristocrático escândalo de 1912. Decadentista convicto, [o Visconde de Vila-Moura] surpreendia-se quando lhe chamavam romântico: Eu fui, algures, apodado de romântico, eu que ousei um dos mais estranhos e difíceis capítulos da vida humana; a loucura sensual na Nova Safo. […] Maria Peregrina, a Nova Safo do romance, tenta argumentar e defender a sua razão sensual de existir, a sexualidade «extravagante» que é conflito dolorosíssimo entre o instinto próprio e a mesquinhez alheia, esse conflito que não resulta da acuidade da inteligência, mas de um mistério emocional; fá-lo sobretudo na longa «Elegia da Morte» que conclui o livro. Maria Peregrina permite-se conceder a si própria o direito a toda a perversão, se perversão é amar a parte bela da matéria. E não se trata de uma atitude onde não caiba Deus: Creio no Deus de todos os cultos, embora aborreça a liturgia que o oculta. A minha bondade aceita em pé de igualdade, lê-se na «Elegia», o amor idealista de Santa Teresa de Jesus — a mística, os impulsos bestiais de Calígula e as ordens alucinadas de Nero, determinando-se em sensualidade ou incendiando Roma para mergulhar a alma sublimemente perversa nas labaredas de uma civilização a arder. Uma experiência de vida moldada por todas as liberdades sensuais foi o que lhe acurou os vícios; sugeriu-lhe a defesa íntegra dos seus actos e criou, paralelamente a um niilismo de sentido, uma Filosofia que prende a uma Liberdade amoral que vai além da outra — a que peja os Códigos, as Bíblias. Maria Peregrina não cabe dentro do mundo, e decide: vou ser o Éter que me sobe à nova Vida. Flaubert afirmou que era a Madame Bovary; o visconde de Vila-Moura poderia ter afirmado: eu sou Maria Peregrina. [Aníbal Fernandes]

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