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Todas as Artes O absoluto que pertence à terra - Maria Filomena Molder
oabsolutoquepertenceaterra.jpg Imagem 1 de
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O absoluto que pertence à terra - Maria Filomena Molder

14,00 €

Fotografia na capa de Jorge Molder da série Zerlina, uma narrativa, 1989

Originalmente publicado no ano de 2005 pelas Edições Vendaval

«Estará a arte à altura desta desfiguração? Poderá a arte trazer à expressão o tempo de todos os horrores, num tempo em que não há uma imagem do mundo que não se dissipe e não seja desmembrada?
Estas perguntas depõem-nos de imediato no coração do litígio entre a arte e a vida. A dificuldade em distinguir a arte da vida é apresentada como uma objecção contra a arte ou um lamento sobre a decadência da arte ou mesmo um ataque contra a arte. Mas a dificuldade simétrica também é pesada de consequências, a dificuldade de fazer a passagem em relação à vida a partir da arte. Podemos enunciá-las a ambas sob forma interrogativa: o que é que isto tem a ver com a vida ou com a arte, e o que é que a arte faz à vida? O que está aqui à vista é o paradoxo próprio daquela actividade, daquele sistema de valores, que procura por si própria figurar o drama humano, purificando-o, profetizando acerca dele, aprofundando as suas tensões próprias, golpeando o seu próprio vulto com elas, por isso a arte fixa ela própria as suas leis e não pode deixar de, simultaneamente, se opor a elas.»

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Fotografia na capa de Jorge Molder da série Zerlina, uma narrativa, 1989

Originalmente publicado no ano de 2005 pelas Edições Vendaval

«Estará a arte à altura desta desfiguração? Poderá a arte trazer à expressão o tempo de todos os horrores, num tempo em que não há uma imagem do mundo que não se dissipe e não seja desmembrada?
Estas perguntas depõem-nos de imediato no coração do litígio entre a arte e a vida. A dificuldade em distinguir a arte da vida é apresentada como uma objecção contra a arte ou um lamento sobre a decadência da arte ou mesmo um ataque contra a arte. Mas a dificuldade simétrica também é pesada de consequências, a dificuldade de fazer a passagem em relação à vida a partir da arte. Podemos enunciá-las a ambas sob forma interrogativa: o que é que isto tem a ver com a vida ou com a arte, e o que é que a arte faz à vida? O que está aqui à vista é o paradoxo próprio daquela actividade, daquele sistema de valores, que procura por si própria figurar o drama humano, purificando-o, profetizando acerca dele, aprofundando as suas tensões próprias, golpeando o seu próprio vulto com elas, por isso a arte fixa ela própria as suas leis e não pode deixar de, simultaneamente, se opor a elas.»

Fotografia na capa de Jorge Molder da série Zerlina, uma narrativa, 1989

Originalmente publicado no ano de 2005 pelas Edições Vendaval

«Estará a arte à altura desta desfiguração? Poderá a arte trazer à expressão o tempo de todos os horrores, num tempo em que não há uma imagem do mundo que não se dissipe e não seja desmembrada?
Estas perguntas depõem-nos de imediato no coração do litígio entre a arte e a vida. A dificuldade em distinguir a arte da vida é apresentada como uma objecção contra a arte ou um lamento sobre a decadência da arte ou mesmo um ataque contra a arte. Mas a dificuldade simétrica também é pesada de consequências, a dificuldade de fazer a passagem em relação à vida a partir da arte. Podemos enunciá-las a ambas sob forma interrogativa: o que é que isto tem a ver com a vida ou com a arte, e o que é que a arte faz à vida? O que está aqui à vista é o paradoxo próprio daquela actividade, daquele sistema de valores, que procura por si própria figurar o drama humano, purificando-o, profetizando acerca dele, aprofundando as suas tensões próprias, golpeando o seu próprio vulto com elas, por isso a arte fixa ela própria as suas leis e não pode deixar de, simultaneamente, se opor a elas.»

Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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