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Todas as Artes Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus
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Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus

19,00 €

«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.» Carolina Maria de Jesus (1914-1977) nasceu em Minas Gerais e mudou-se para São Paulo em 1947. Aí, começou por trabalhar em casa de um conceituado cardiologista, onde teve acesso a uma biblioteca que pôde ler. Mais tarde, prescindindo de presenças maritais, sustentou-se e aos filhos como “catadora” de papéis e construiu a sua própria casa na favela do Canindé. Com apenas dois anos de escolaridade, escreveu prosa, poesia, teatro; e Quarto de despejo, um diário dessa existência periférica, vendeu na época mais de um milhão de exemplares, sem que os valores recebidos pela autora fossem suficientemente justos para a retirar dessa vida violenta e reprimida.

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«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.» Carolina Maria de Jesus (1914-1977) nasceu em Minas Gerais e mudou-se para São Paulo em 1947. Aí, começou por trabalhar em casa de um conceituado cardiologista, onde teve acesso a uma biblioteca que pôde ler. Mais tarde, prescindindo de presenças maritais, sustentou-se e aos filhos como “catadora” de papéis e construiu a sua própria casa na favela do Canindé. Com apenas dois anos de escolaridade, escreveu prosa, poesia, teatro; e Quarto de despejo, um diário dessa existência periférica, vendeu na época mais de um milhão de exemplares, sem que os valores recebidos pela autora fossem suficientemente justos para a retirar dessa vida violenta e reprimida.

«O texto de Carolina é acima de tudo um texto que interroga. Não só a sociedade e a política, mas também a literatura, os processos de tornar-se autor e de manter-se autor, em todo e qualquer lugar no qual o lugar de autor é ainda primordialmente tomado como sinonímia de um tipo muito específico de sujeito - homem, branco. Por essa razão, Quarto de despejo provocou um abalo sísmico no sistema literário; porque foi capaz de traduzir em ato um principio da autora: "na minha opinião escreve quem quer". Em consequência, Carolina abriu os caminhos para que possamos hoje pensar sensibilidade estética e elaboração narrativa como um dever aberto, e não como um a priori restrito a determinadas conjugações sociais, que tornam alguns sujeitos "legítimos" para serem autores e outros não.» Carolina Maria de Jesus (1914-1977) nasceu em Minas Gerais e mudou-se para São Paulo em 1947. Aí, começou por trabalhar em casa de um conceituado cardiologista, onde teve acesso a uma biblioteca que pôde ler. Mais tarde, prescindindo de presenças maritais, sustentou-se e aos filhos como “catadora” de papéis e construiu a sua própria casa na favela do Canindé. Com apenas dois anos de escolaridade, escreveu prosa, poesia, teatro; e Quarto de despejo, um diário dessa existência periférica, vendeu na época mais de um milhão de exemplares, sem que os valores recebidos pela autora fossem suficientemente justos para a retirar dessa vida violenta e reprimida.

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Rua Sá de Noronha, 115
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Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

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