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Todas as Artes Somos Todos Famosos : Pop Hollywood Warhol Stars - Alexandre Melo
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Somos Todos Famosos : Pop Hollywood Warhol Stars - Alexandre Melo

14,00 €

No princípio era o cinema. Numa sala escura, uma máquina de projecção começa a trabalhar e faz-se luz. Uma nova realidade da qual eu, cada um de nós, pode ter uma experiência pessoal, singular, única.

Segundo a hipótese que pretendemos formular, o cinema — e em grande medida as imagens, práticase mitos que Hollywood desencadeou e ainda hoje alimenta — constitui um modelo definidor da especificidade cultural do século XX, através da conjugação entre a singularidade de uma experiência pessoal, que suscita, e a dimensão genérica ou universal, que possui.

[…]

O início do século XX ficou marcado pelo brilho intenso das estrelas de Hollywood, cuja capacidade de atracção — assente numa permanente tensão entre proximidade e distância, único e comum — determinou o modo como pensamos a identidade.

Contudo, as próprias condições que haviam possibilitado o star-system acabariam por ditar a sua transformação e metamorfose, com um tendencial desaparecimento do modelo clássico tradicional. Os retratos de celebridades, as pinturas de objectos quotidianos ou os filmes de Andy Warhol dão conta de um princípio deequivalência generalizada, associado à cultura de massas, o qual implicou uma indiferenciação entre o excepcional e o banal.

Estava aberto o caminho para uma nova forma de vedetariado (o vedetariado de massas onde qualquer um pode ser uma estrela) e para uma outra tipologia da subjectividade (nem específica nem genérica, mas resultante de um processo de design). Em simultâneo, o lugar da antiga estrela de cinema foi sendo ocupado pelo futebolista-star cuja capacidade de atracção planetária vai muito para além das suas capacidades performativas em sentido estrito.

E no entanto, apesar detodasestas transformações — ou, sobretudo, através delas —, continuamos a precisar do brilho das estrelas — e possivelmente continuamos a aspirar a ser uma estrela — porque essa é uma das matérias de que é feito o nosso imaginário e é através deste que moldamos a nossa identidade e as nossas relações com as condições reais de existência.

[Alexandre Melo]

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No princípio era o cinema. Numa sala escura, uma máquina de projecção começa a trabalhar e faz-se luz. Uma nova realidade da qual eu, cada um de nós, pode ter uma experiência pessoal, singular, única.

Segundo a hipótese que pretendemos formular, o cinema — e em grande medida as imagens, práticase mitos que Hollywood desencadeou e ainda hoje alimenta — constitui um modelo definidor da especificidade cultural do século XX, através da conjugação entre a singularidade de uma experiência pessoal, que suscita, e a dimensão genérica ou universal, que possui.

[…]

O início do século XX ficou marcado pelo brilho intenso das estrelas de Hollywood, cuja capacidade de atracção — assente numa permanente tensão entre proximidade e distância, único e comum — determinou o modo como pensamos a identidade.

Contudo, as próprias condições que haviam possibilitado o star-system acabariam por ditar a sua transformação e metamorfose, com um tendencial desaparecimento do modelo clássico tradicional. Os retratos de celebridades, as pinturas de objectos quotidianos ou os filmes de Andy Warhol dão conta de um princípio deequivalência generalizada, associado à cultura de massas, o qual implicou uma indiferenciação entre o excepcional e o banal.

Estava aberto o caminho para uma nova forma de vedetariado (o vedetariado de massas onde qualquer um pode ser uma estrela) e para uma outra tipologia da subjectividade (nem específica nem genérica, mas resultante de um processo de design). Em simultâneo, o lugar da antiga estrela de cinema foi sendo ocupado pelo futebolista-star cuja capacidade de atracção planetária vai muito para além das suas capacidades performativas em sentido estrito.

E no entanto, apesar detodasestas transformações — ou, sobretudo, através delas —, continuamos a precisar do brilho das estrelas — e possivelmente continuamos a aspirar a ser uma estrela — porque essa é uma das matérias de que é feito o nosso imaginário e é através deste que moldamos a nossa identidade e as nossas relações com as condições reais de existência.

[Alexandre Melo]

No princípio era o cinema. Numa sala escura, uma máquina de projecção começa a trabalhar e faz-se luz. Uma nova realidade da qual eu, cada um de nós, pode ter uma experiência pessoal, singular, única.

Segundo a hipótese que pretendemos formular, o cinema — e em grande medida as imagens, práticase mitos que Hollywood desencadeou e ainda hoje alimenta — constitui um modelo definidor da especificidade cultural do século XX, através da conjugação entre a singularidade de uma experiência pessoal, que suscita, e a dimensão genérica ou universal, que possui.

[…]

O início do século XX ficou marcado pelo brilho intenso das estrelas de Hollywood, cuja capacidade de atracção — assente numa permanente tensão entre proximidade e distância, único e comum — determinou o modo como pensamos a identidade.

Contudo, as próprias condições que haviam possibilitado o star-system acabariam por ditar a sua transformação e metamorfose, com um tendencial desaparecimento do modelo clássico tradicional. Os retratos de celebridades, as pinturas de objectos quotidianos ou os filmes de Andy Warhol dão conta de um princípio deequivalência generalizada, associado à cultura de massas, o qual implicou uma indiferenciação entre o excepcional e o banal.

Estava aberto o caminho para uma nova forma de vedetariado (o vedetariado de massas onde qualquer um pode ser uma estrela) e para uma outra tipologia da subjectividade (nem específica nem genérica, mas resultante de um processo de design). Em simultâneo, o lugar da antiga estrela de cinema foi sendo ocupado pelo futebolista-star cuja capacidade de atracção planetária vai muito para além das suas capacidades performativas em sentido estrito.

E no entanto, apesar detodasestas transformações — ou, sobretudo, através delas —, continuamos a precisar do brilho das estrelas — e possivelmente continuamos a aspirar a ser uma estrela — porque essa é uma das matérias de que é feito o nosso imaginário e é através deste que moldamos a nossa identidade e as nossas relações com as condições reais de existência.

[Alexandre Melo]

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