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Todas as Artes Tufão - Joseph Conrad
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Tufão - Joseph Conrad

12,00 €

«A minha tarefa, a que tento dar realização, é levar pelo poder da palavra escrita o leitor a ouvir, levá-lo a sentir — e acima de tudo a ver. Isto — e nada mais, e é tudo.» 

Quando Conrad publicou em 1903 este Tufão (narrativa de uma linearidade distante das complexidades de longo fôlego imaginadas por si nesta época) já era reconhecido autor de várias obras literárias, umas quantas destinadas a futura celebridade, como The Nigger of the «Narcissus» (1897), Youth (1898), Heart of Darkness (1899), Lord Jim (1900); e consumava com ela a sua terceira e última relação literária central com uma tempestade marítima.

Poderia tomar-se este Tufão como exclusivo pretexto para palavras que fizessem chegar a magnífico umas quantas descrições de mar em fúria, sem muito visível equivalente na história da Literatura, mas em Conrad há sempre o essencial desejo de mostrar o homem como criatura não autónoma, parte do elemento que o envolve e corajosamente enfrenta. Ele próprio escreveu, a lembrar-se desta ameaça latente da vida dos homens no mar: «Parece que as tempestades foram enfrentadas como inimigos pessoais […] mas são adversários [que pertencem ao mundo], com ardis que temos de dissuadir, ultrapassar na violência, e com os quais temos de viver dias e noites.» […]

Quando Tufão foi publicado em livro […] Conrad sentiu a tentação de desfazer alguns equívocos: «Logo que o capitão MacWhirr me surgiu, vi que era o homem para a situação. Não quero com isto dizer que o tenha visto em carne e osso, ou mesmo que tenha entrado em contacto com o seu espírito prosaico e o seu indomável temperamento. MacWhirr não é um conhecimento de umas quantas horas, ou de umas quantas semanas, ou de uns quantos meses. É o produto de vinte anos de vida. Da minha própria vida. Nele, a invenção consciente pouca parte teve. Se é verdade que o capitão MacWhirr nunca andou nem respirou neste mundo (o que eu acharia, pela minha parte, muito difícil de acreditar), também posso assegurar aos meus leitores que é de uma absoluta autenticidade. E posso aventurar-me a garantir o mesmo no que respeita a todos os pormenores da história, confessando também que o particular tufão da narrativa é, de facto, da minha pessoal experiência.

[Aníbal Fernandes]

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«A minha tarefa, a que tento dar realização, é levar pelo poder da palavra escrita o leitor a ouvir, levá-lo a sentir — e acima de tudo a ver. Isto — e nada mais, e é tudo.» 

Quando Conrad publicou em 1903 este Tufão (narrativa de uma linearidade distante das complexidades de longo fôlego imaginadas por si nesta época) já era reconhecido autor de várias obras literárias, umas quantas destinadas a futura celebridade, como The Nigger of the «Narcissus» (1897), Youth (1898), Heart of Darkness (1899), Lord Jim (1900); e consumava com ela a sua terceira e última relação literária central com uma tempestade marítima.

Poderia tomar-se este Tufão como exclusivo pretexto para palavras que fizessem chegar a magnífico umas quantas descrições de mar em fúria, sem muito visível equivalente na história da Literatura, mas em Conrad há sempre o essencial desejo de mostrar o homem como criatura não autónoma, parte do elemento que o envolve e corajosamente enfrenta. Ele próprio escreveu, a lembrar-se desta ameaça latente da vida dos homens no mar: «Parece que as tempestades foram enfrentadas como inimigos pessoais […] mas são adversários [que pertencem ao mundo], com ardis que temos de dissuadir, ultrapassar na violência, e com os quais temos de viver dias e noites.» […]

Quando Tufão foi publicado em livro […] Conrad sentiu a tentação de desfazer alguns equívocos: «Logo que o capitão MacWhirr me surgiu, vi que era o homem para a situação. Não quero com isto dizer que o tenha visto em carne e osso, ou mesmo que tenha entrado em contacto com o seu espírito prosaico e o seu indomável temperamento. MacWhirr não é um conhecimento de umas quantas horas, ou de umas quantas semanas, ou de uns quantos meses. É o produto de vinte anos de vida. Da minha própria vida. Nele, a invenção consciente pouca parte teve. Se é verdade que o capitão MacWhirr nunca andou nem respirou neste mundo (o que eu acharia, pela minha parte, muito difícil de acreditar), também posso assegurar aos meus leitores que é de uma absoluta autenticidade. E posso aventurar-me a garantir o mesmo no que respeita a todos os pormenores da história, confessando também que o particular tufão da narrativa é, de facto, da minha pessoal experiência.

[Aníbal Fernandes]

«A minha tarefa, a que tento dar realização, é levar pelo poder da palavra escrita o leitor a ouvir, levá-lo a sentir — e acima de tudo a ver. Isto — e nada mais, e é tudo.» 

Quando Conrad publicou em 1903 este Tufão (narrativa de uma linearidade distante das complexidades de longo fôlego imaginadas por si nesta época) já era reconhecido autor de várias obras literárias, umas quantas destinadas a futura celebridade, como The Nigger of the «Narcissus» (1897), Youth (1898), Heart of Darkness (1899), Lord Jim (1900); e consumava com ela a sua terceira e última relação literária central com uma tempestade marítima.

Poderia tomar-se este Tufão como exclusivo pretexto para palavras que fizessem chegar a magnífico umas quantas descrições de mar em fúria, sem muito visível equivalente na história da Literatura, mas em Conrad há sempre o essencial desejo de mostrar o homem como criatura não autónoma, parte do elemento que o envolve e corajosamente enfrenta. Ele próprio escreveu, a lembrar-se desta ameaça latente da vida dos homens no mar: «Parece que as tempestades foram enfrentadas como inimigos pessoais […] mas são adversários [que pertencem ao mundo], com ardis que temos de dissuadir, ultrapassar na violência, e com os quais temos de viver dias e noites.» […]

Quando Tufão foi publicado em livro […] Conrad sentiu a tentação de desfazer alguns equívocos: «Logo que o capitão MacWhirr me surgiu, vi que era o homem para a situação. Não quero com isto dizer que o tenha visto em carne e osso, ou mesmo que tenha entrado em contacto com o seu espírito prosaico e o seu indomável temperamento. MacWhirr não é um conhecimento de umas quantas horas, ou de umas quantas semanas, ou de uns quantos meses. É o produto de vinte anos de vida. Da minha própria vida. Nele, a invenção consciente pouca parte teve. Se é verdade que o capitão MacWhirr nunca andou nem respirou neste mundo (o que eu acharia, pela minha parte, muito difícil de acreditar), também posso assegurar aos meus leitores que é de uma absoluta autenticidade. E posso aventurar-me a garantir o mesmo no que respeita a todos os pormenores da história, confessando também que o particular tufão da narrativa é, de facto, da minha pessoal experiência.

[Aníbal Fernandes]

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