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Todas as Artes Ultimato - Diogo Vaz Pinto
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Ultimato - Diogo Vaz Pinto

13,00 €

«Estamos abaixo do nível em que, noutra hora, o mar aqui esteve, e os meus cabelos enchem-se de peixes de penumbra. Estudei-o como se fora um livro, o mar, até à ferrugem. Depois dele, não queria estender-me. Ao contrário, preferi que me vissem coxear nas distâncias que me faltavam, que ficassem claras as marcas. Não cobri o meu rasto, não larguei a pele no caminho, mas deixei ao inimigo a roupa em que mais suei de terror, para que os cães dele soubessem onde procurar. Não quis ficar a dever a vida a nenhum buraco ou desatenção. Este o meu ultimato: antes tê-la por esse fio, esgarçado, sentir que não faz diferença que o cortem, porque outro mais cedo ou mais tarde o retomará.»

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«Estamos abaixo do nível em que, noutra hora, o mar aqui esteve, e os meus cabelos enchem-se de peixes de penumbra. Estudei-o como se fora um livro, o mar, até à ferrugem. Depois dele, não queria estender-me. Ao contrário, preferi que me vissem coxear nas distâncias que me faltavam, que ficassem claras as marcas. Não cobri o meu rasto, não larguei a pele no caminho, mas deixei ao inimigo a roupa em que mais suei de terror, para que os cães dele soubessem onde procurar. Não quis ficar a dever a vida a nenhum buraco ou desatenção. Este o meu ultimato: antes tê-la por esse fio, esgarçado, sentir que não faz diferença que o cortem, porque outro mais cedo ou mais tarde o retomará.»

«Estamos abaixo do nível em que, noutra hora, o mar aqui esteve, e os meus cabelos enchem-se de peixes de penumbra. Estudei-o como se fora um livro, o mar, até à ferrugem. Depois dele, não queria estender-me. Ao contrário, preferi que me vissem coxear nas distâncias que me faltavam, que ficassem claras as marcas. Não cobri o meu rasto, não larguei a pele no caminho, mas deixei ao inimigo a roupa em que mais suei de terror, para que os cães dele soubessem onde procurar. Não quis ficar a dever a vida a nenhum buraco ou desatenção. Este o meu ultimato: antes tê-la por esse fio, esgarçado, sentir que não faz diferença que o cortem, porque outro mais cedo ou mais tarde o retomará.»

Livraria Poetria
Rua Sá de Noronha, 115
4050-526 Porto, Portugal

Horário: seg-sáb 10h—13h / 14h—18h
Schedule: mon-fri 10h—13h / 14h—18h

Tel/Phone: 22 202 3071
Contacto apenas mensagem escrita / Only text — 928 129 119

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