Um Sol Esplendente nas Coisas - Cartas de Mário Cesariny para Alberto de Lacerda

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Meu querido Londrino

Gosto muito do seu poema, forma, ou mais força que forma, embora forma também, ou sobretudo — isto, assim, nunca mais acaba e a caneta é nova e é péssima. O que eu queria dizer é que este poema é muito parecido consigo, espécie de relação nove-dez de si com o mundo ou dele com a poesia. Se é uma série mande mais, se não é série, mande outros. Para lhe descrever o meu estado de espírito de há meses teria de ir procurar algumas formas espanholas, mas antes do século de oiro, do terror, do frio, e da solidão. Soledad.

[Mário Cesariny]


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Meu querido Londrino

Gosto muito do seu poema, forma, ou mais força que forma, embora forma também, ou sobretudo — isto, assim, nunca mais acaba e a caneta é nova e é péssima. O que eu queria dizer é que este poema é muito parecido consigo, espécie de relação nove-dez de si com o mundo ou dele com a poesia. Se é uma série mande mais, se não é série, mande outros. Para lhe descrever o meu estado de espírito de há meses teria de ir procurar algumas formas espanholas, mas antes do século de oiro, do terror, do frio, e da solidão. Soledad.

[Mário Cesariny]


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